segunda-feira, 20 de julho de 2009

Iron Maiden e a Literatura

Temos um amigo que tem uma coleção de bons textos, entre eles alguns que tratam de música, já o publicamos no passado, e esta é mais uma gentil colaboração dele (obrigado de novo e parabéns Edu). Esperamos que curta:

Iron Maiden e a Literatura
 
O Iron Maiden já foi acusado de satanismo pelo disco The Number of the Beast. Já foi acusado de sexista por causa das músicas Charlotte, the Harlot e 22 Acacia Avenue. Mas há muito mais coisas por trás das letras da maior banda de heavy metal no mundo. O Maiden – principalmente o baixista e líder Steve Harris – foi muito influenciado pela literatura, e suas músicas se tornaram uma trilha sonora perfeita para “dar um clima” a essas obras.
Podemos encontrar essas influências logo no segundo registro da banda, o álbum Killers. A música Murders in the Rue Morgue é baseada no conto de Edgar Allan Poe de mesmo nome, sendo mais uma adaptação já que o assassino na música e no conto são diferentes – quem ficou curioso que vá ler o conto.
No disco Piece of Mind encontramos a música To Tame a Land que foi baseada no romance de ficção científica escrito por Frank Herbert. A estória gira em torno de feudos interestelares dominados por diferentes nobres, mas todos devem responder ao Imperador Universal Padishah Emperor Shaddam IV. Uma curiosidade sobre o título da música é o fato de Steve Harris ter pedido permissão ao autor para batizá-la de Dune, mas o pedido foi negado – o autor disse que não gosta de bandas de rock, especialmente bandas como o Iron Maiden –, sendo até ameaçado legalmente e forçado a usar o nome To Tame a Land.
No disco seguinte ,Powerslave ,encontramos uma das mais longas músicas já gravadas pela banda: The Rime of the Ancient Mariner. Baseado no poema de Samuel Taylor Coleridge, a música tem diferentes mudanças que se encaixam perfeitamente às diferentes emoções presentes no decorrer do poema. Este poema é muito interessante, indiferentemente de opções religiosas, pois nos faz refletir sobre o respeito que nós temos para com todas as coisas neste nosso planeta.
Somewhere in Time apresenta a música The Loneliness of the Long Distance Runner, um conto escrito por Alan Sillitoe que mostra um adolescente de classe trabalhadora que quer se rebelar contra a rígida divisão de classes sociais na Inglaterra da época.
O álbum Seventh Son of a Seventh Son é inteiramente inspirado pelo romance de Orson Scott Card chamado Seventh Son. O disco gira em torno do misticismo presente não somente no romance, mas também em muitas culturas, sobre o sétimo filho do sétimo filho que acredita-se possuir poderes especiais, extra sensoriais, etc.
Lord of the Flies se faz presente no álbum The X Factor e é baseada no romance homônimo de William Golding – ganhador do Prêmio Nobel. No romance um grupo de garotos está preso em uma ilha deserta e que luta para sobrevier nesse local inóspito.
A música Brave New World é baseada no livro homônimo escrito por Aldous Huxley que apresenta uma sociedade baseada em castas pré-estabelecidas desde o momento do nascimento de cada um dos indivíduos desta sociedade. Uma revolução acontece quando um dos “selvagens”, que vive em uma espécie de reserva, é trazido para a chamada sociedade civilizada que acaba se tornando uma dor de cabeça para os governantes. No mesmo álbum também se encontra a música Out of the Silent Planet baseada no livro de C.S. Lewis – sim, o mesmo de As Crônicas de Narnia –, um romance de ficção científica, no qual dois cientistas são raptados e levados para outro planeta, levando o leitor a lugares exóticos e ótimas aventuras.
Há muitas outras referências literárias nas obras da Donzela de Ferro, um fato muito positivo, pois leva o ouvinte a se interessar pelas fontes de inspiração que levaram os músicos que tanto admiram a escreverem tais músicas. Então, aqui fica a dica de alguns livros e contos. Coloque os álbuns da Donzela e se acomode com um desses livros e viaje junto com os personagens fantásticos dessas obras.

Eduardo Barcelona Alves - educooper@yahoo.com.br

quarta-feira, 15 de julho de 2009

AINDA PRECISAMOS DE ALGUÉM

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segunda-feira, 13 de julho de 2009

COMEMORAÇÕES DO DIA DO ROCK NA GALERIA...

Pois é, teve um desfile de tendências aqui, no sábado, bem na frente da loja. Se não atrapalhasse os clientes entrarem, se não tivesse o som tão alto, tocando música que não condizia com o nome da Galeria, diga-se, se tivessem ao menos nos consultado... Se esse monte de "ses" não existissem, seria lindo... Deve ter servido pra alguém, então que sejam felizes, mas numa próxima vez poderiam ser mais educados e éticos eliminando o máximo de possibilidade de "ses" possível, e também fazendo num lugar mais apropriado, pois fizeram no lugar onde as lojas de CDs ainda resistem... A Galeria toda tem um monte de espaços onde predominam lojas de roupas e acessórios, além dos andares mais acima, muito mais apropriados... Mas parece que querem acabar com o rock da Galeria, atrapalhando a venda de música, pois, no sábado, dia do desfile, da Baratos e Afins pra lá, todas as lojas foram prejudicadas, ao menos com o acesso do público dificultado. Nós tivemos prejuízo, moral e financeiro... Mas, fazer o que, a arte, a música e o bom senso hão de vencer, sempre... Estamos acostumados a ser minoria... Esperar o que de um lugar que coloca uma estátua do Michael Jackson na Galeria do Rock, não por ele ser ou não rock, nem nos cabe falar sobre isso, mas por toda a mídia interplanetária já estar dançando sobre sua sepultura, não precisava a Galeria explorar isto também, e esperar o que de uma Galeria com este nome, ceder espaço para "dança de salão" (?!), tendo o espaço Olido no mesmo quarteirão, pra lá de mais apropriado pra isso...
Pensamos que toda a grande mídia sempre nos desprezou, ou tentou ridicularizar. Todas as lojas grandes desprezam nossos produtos, e praticamente todos os locais públicos, comerciais ou culturais, desprezam e sempre desprezaram o rock... Com o suor de muita gente (e cabe aqui um grande VIVA pro Luiz Calanca da Baratos & Afins, o grande pioneiro daqui), constuiu-se este espaço dedicado ao Rock. Um espaço onde todo dia se comemora DIA DO ROCK... Lugar que merecia quem entende, quem faz, quem vive, quem curte DE VERDADE, fazer e curtir uma festa para todos os interessados, sem exceção... Não só na primeira quinzena de julho...
Vale lembrar que todos os clientes e amigos que conseguiram nos visitar neste dia têm uma opinião bem próxima à nossa, e a grande maioria deles se expressou espontaneamente!
Tudo está muito equivocado, havemos de mudar isto, e nosso começo, DIE HARD, é com este texto...
Feliz todo dia pra nós todos, com nossa trilha sonora da vida tocando BEM ALTO!!!
DIE HARD

terça-feira, 7 de julho de 2009

NÃO ABRIREMOS NESTE DOMINGO, DIA 12.

Estamos avisando nosso público que não abriremos neste domingo, dia 12 de julho. A Galeria do Rock abrirá, comemorando o Dia Internacional do Rock, mas nem todas as lojas abrirão...
Entendemos que para o público comum possa ser uma data diferente, mas para nós (vocês e nós) que vivemos isso 24 horas por dia, por mais clichê que pareça a frase, todo dia é dia de rock...
Nossa equipe é pequena, e amamos o que fazemos, todos nós, sem falsa modéstia, temos o privilégio de trabalharmos com o que gostamos, além de já abrirmos antes das outras lojas quase todos os dias e de fecharmos depois de quase todas elas também, e de abrirmos alguns domingos e feriados pertinentes (shows grandes em SP, vésperas de feriados importantes, etc...).
Que sejam benvindos todos os visitantes da Galeria do Rock neste dia, como em todos os outros, nós estaremos disponíveis fisicamente nos horários comerciais normais e CONTINUAMOS 24 HORAS ABERTOS EM www.diehard.com.br A ÚNICA LOJA COM TODO O ACERVO ONLINE. O QUE TEMOS DISPONÍVEL NO SITE TEMOS MESMO PARA ENTREGA. Todo dia é dia de rock, do clássico ao metal e vertentes...
À disposição...