quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

MÚSICA DIGITAL X CD

Recebemos dois e-mails nesta semana, um de nosso amigo Eduardo Marques, sobre as vendagens de arquivos digitais, basicamente dizendo que só MPB vende este formato aqui no Brasil, e outro de um de nossos amigos-clientes, Alinor Junior, sobre uma matéria d´O Globo, sobre o fechamento de uma grande loja de CDs lá no Rio de Janeiro. Aproveitamos a oportunidade pra divagar sobre isto :

Abaixo tem os links destas matérias e nosso posicionamento (e tranquilidade, hehe) sobre elas na resposta ao nosso amigo-cliente...

Divirta-se

Vincent Morrison



Sobre a matéria d´O Globo:

http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2010/12/14/com-iminente-fechamento-da-modern-sound-rio-perde-sua-ultima-grande-loja-de-discos-923287071.asp

Obrigado pelo contato, pelo interesse e pela preocupação, apesar de não precisar se preocupar. A grande mídia tem o rabo preso com provedores que vendem música digital, que entraram em guerra com o mercado de música desde o mal explicado Napster, lembra-se? A Folha de Sâo Paulo quer matar os discos pois tem o UOL, o site Terra tem o mecanismo deles também, o Sonora, a matéria abaixo é do Globo, que tem entre os sites de venda de MP3 (e CDs ainda) Som Livre, além deles terem o rabo presíssimo com a americana onipresente Fox, ou seja, a mídia quer matar o CD, os discos em geral, pois ganharão muito (dinheiro) com isto. Estão tentando matar o rock'n'roll há décadas, agora partem pro suporte das músicas, mas não será assim tão fácil, primeiro pelo disco (seja vinil, CD, DVD...) ser o laço material entre o fã e o músico. Para fãs mesmo, não consumidores de música comercial. E são os estilos mais finos que precisam deste suporte físico que são os discos, pois lá tem a arte, as fotos, logos, informações técnicas, tudo que um fã quer saber e tudo que um consumidor de música comercial não tem interesse. Rock em geral, incluindo aí o Heavy Metal e tendências, claro, a música clásica, aliás, a música instrumental em geral, mas não só, também o jazz, entre outras, são estilos que têm fãs conscientes, colecionadores, gente que quer qualidade acima de tudo. A indústria teima em descartar o que teimamos em colecionar. A máquina burra x o homem. Somos uma loja especializada em Rock em geral, principalmente em Metal e tendências, só trabalhamos com originais e novos, nada de piratas, cópias ou usados. Temos um serviço de atendimento tendendo sempre a melhorar, o site totalmente atualizado, o que tem no site temos pra entregar, e nosso catálogo, sempre crescente, com importados e nacionais, também atualizado, quase sempre somos os primeiros a ter os produtos, e às vezes os únicos, distribuindo inclusive bandas independentes, e vendendo pro mundo todo. Somos até um selo que lança algumas destas bandas, e por isso, quase não temos nada a ver com esta matéria d´O Globo. Estas lojas de "discos", e não de música, desaparecerão mesmo, focam apenas no comércio, nós focamos na música e, principalmente, nos clientes consumidores, sempre atentos e pra lá de exigentes, nos fazendo, com isto competitivos... Em 11 de novembro deste ano de 2010 fizemos 14 anos de Die Hard, e desde a inauguração nunca tivemos uma curva descendente, apenas as normalíssimas contextualizadas na sazonalidade, e trabalhamos muito, mas muito mesmo, pra não deixar que isto mude :)

Falando em matérias, esta:

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20101210/not_imp651857,0.php


mostra que o cliente que compra rock e metal e tendências não baixa MP3 (ao menos não paga pra baixar). Ou até baixa, mas funciona mais ou menos como as fitas K7 do passado ou rádios, ou seja, baixa-se, ouve-se, compra-se ou não. As MP3 funcionam tanto como divulgação que nós aqui indicamos pra todo cliente fontes de audição e até linkamos em nossos produtos, sempre oficiais, claro. A matéria do Estadão, acima, mostra que os consumidores de MPB é que compram música digital, cremos que pela consciência de retornar ao artista, mas não liga pra arte, encarte, etc... Nisto (nós, colecionadores de rock e metal e tendências) estamos um passo à frente, pois nos importamos e muito com o que vem junto com o CD. Afinal, uma música digital nem existe (sem suporte físico).

Há pesquisas, basta procurar no google ou em sites de associações de gravadoras ou artistas, que apontam o crescimento das vendas de CDs, e olha que naõ mencionam estilo musical e sim CDs simplesmente. Uma das inferências destas pesquisas é que boa parcela de quem havia parado de comprar CDs achando que a música digital o substituiria, se arrependeu, ou por ver que não ouvia as milhões de discografias guardadas no HD em casa, e nem a portabilidade (de levar nos MP3 players e celulares por aí) os convenceram. Estes, talvez os colecionadores que nem se enxergavam como, é que estariam voltando a comprar. Não temos maiores detalhes e nem pensamos sobre isto, mas concordamos com estas deduções destas matérias que divulgaram estas pesquisas, pois SENTIMOS que é isto que está acontecendo, não sabemos se POR ESTA RAZÃO, em todo caso...

Claro que este texto é uma opinião nossa, da Die Hard, não queremos ser os donos da verdade, longe disto, publicamos aqui apenas a NOSSA verdade, é como vemos o nosso negócio e como nos posicionamos neste mercado. Há uma evangelização digital, "alguém" quer nos fazer acreditar que estando fora do mundo digital estamos mortos como ser social, e isto não é verdade, claro que não. Facebook, Orkut, Twitter, etc... são mecanismos apenas, sociais, claro, mas principalmente empresariais. "Eles" pensam em grana, sempre, é o sistema de consumo fucionando, nada de mais, nós é que temos de nos virar pra tirar informação e cultura disto (no caso de nossos assunto aqui, claro, pois na vida temos de tirar muito mais do que isto deste sistema fdp que está destruindo o planeta como um vírus que destrói o hospedeiro)...

É isto, somos muito gratos a todos os interessados em nosso negócio e, por isso alardeamos: Não cremos no fim do CD (nem do vinil, DVD...) pois não cremos em música sem suporte. Nossos números mostram isto e é esta a justificativa da nossa estratégia para o futuro...

Die Hard

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Jim Morrison e o Cinema

O cinema não é a instância da pintura, nem da literatura,
nem da escultura ou do teatro, mas da antiga tradição popular
dos feiticeiros. Trata-se da manifestação contemporânea
de uma envolvente história de sombras, fascínio por
figuras que mexem, crença mágica. A sua
linhagem remonta às origens,ao tempo
dos Sacerdotes e da feitiçaria, chamamento de espectros
Quanto os homens,apenas com o auxílio precário de um espelho e do
fogo, conjuravam trevas e secretas visitas vindas de
regiões ignotas da mente. Nessas sessões,
as sombras são espíritos capazes de afastar o mal.
Jim Morrison

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

MAESTRICK: banda assina contrato com a Die Hard Records de São Paulo

A banda paulista MAESTRICK acabou de assinar contrato com um dos principais selos brasileiros ligados ao segmento Heavy Metal, a Die Hard Records. A recente parceria será firmada oficialmente com o lançamento do debut álbum do grupo, “Unpuzzle!”, no mercado fonográfico nacional.
Segundo o vocalista Fábio Caldeira: “Esse namoro é bem antigo. Desde o lançamento do nosso EP “H.U.C.” que acertamos nossos ponteiros com o Fausto e o André da Die Hard Records. Eles são dois dos caras mais honestos de nosso cenário e, por conta disso, temos plena certeza que o nosso primeiro disco sairá como sempre sonhamos. Em breve traremos mais notícias aos fãs, incluindo planos para nossa primeira viagem para o exterior! Acreditem, isso é apenas o começo...”
O EP “H.U.C.” teve seu lançamento levado a cabo pelo selo paulista Die Hard Records. A produção juntamente com a mixagem e masterização do material foram conduzidas por Gustavo Carmo (Vers’Over), e todo o conceito gráfico foi elaborado por Ricardo Chucky e Netto Cruanes.
“Unpuzzle!” tem previsão de lançamento para o primeiro semestre de 2011 e contará com todos os elementos intrínsecos do Heavy Metal e Rock Progressivo.

Esta é a Nota à Imprensa que a assessoria da banda (e nós, claro) estamos divulgando. Esta banda preencherá uma lacuna, nós podemos não saber disto até o lançamento, mas assim que o CD for lançado, todos pensaremos assim, pois éuma banda especial, desde o conceito do álbum, qualidade técnica dos músicos, inspiração nas composições, carinho na produção, arte, logo, em tudo o que fazem... Sejam bem vindos...

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

SÉRIE DE ANÚNCIOS COM FRASES ESPONTÂNEAS - FASE II

De vez em quando divulgamos algumas frases espontâneas que recebemos mui gentilmente de nossos clientes. Sabemos que é meio cafona este tipo de anúncio, mas ao mesmo tempo não poderíamos deixar de divulgar.
Na verdade não fazemos nada, absolutamente nada, além do que devemos, que é ter o produto que a pessoa comprou, original, novo e intocado, com todas as garantias do produto, tendo os lançamentos nacionais e internacionais em tempo ou bem antes, trabalhando com os catálogos antigos das bandas que comercializamos, tendo as independentes e trabalhando com afins também como ingressos e acessórios, e cuidando das garantias também da entrega, aliás, entregar no prazo e em embalagem adequada também e, quando temos algum brinde, até mandamos, mas não é uma regra. Acontece que nosso país é um modelo de como não se faz a coisa certa, começando pelos políticos, uns verdadeiros ladrões, safados e mentirosos, consequentemente a educação, saúde, transporte, etc... passando pelas corporações nacionais e internacionais como bancos, companhias de serviço público como a Eletropaulo (aqui em SP), telefônicas e chegando nas pequenas empresas, incluindo as nossas concorrentes, então nem fica tão difícil chamar a atenção fazendo o óbvio, pois quase nenhuma o faz, e temos o retorno destes mesmos clientes, alguns dos que não compram só conosco.
Claro que gostamos do que fazemos, este é nosso orgulho, e talvez faça a diferença sim.
Cafona ou não, é bem melhor divulgar estas frases, principalmente por serem espontâneas. Claro que solicitamos a autorização de cada um. Estão saindo em 10 (dez) anúncios diferentes, já saíram dois nas últimas Roadie Crew e Poeira Zine. Não sabemos se faremos isto novamente, esta é a segunda vez, a primeira foi há muito tempo, mas não importa, valeu!
Obrigado a todos os que nos escreverem espontaneamente, obrigado por nos autorizar também, e obrigado a você que está lendo agora e, principalmente, obrigado a quem escreveu também metendo o pau, ainda bem que são as exceções, pois quem te critica se preocupa com você, senão ignoraria... Obrigado a todos... Divirtam-se com as frases...
Abraço,
Die Hard



"Minhas encomendas chegaram todas excelentes aqui e quero agradecer e muito aos brindes. Parabéns, eu amo esta loja!"
Silvio Brandespin - Goiânia/GO

"A Die Hard é disparada a melhor loja de CDs de rock do Brasil... Além de todos lá serem muito honestos e gente boa, os serviços são excelentes... Comprei o Angra lá na segunda, ontem de manhã já tava aqui... Alias, compro lá há mais de 10 anos, quase que semanalmente, e nunca deu qualquer problema... Podem confiar nos caras de olhos fechados..."
Juninho Frascá - Monte Alto/SP, cliente e amigo antigo, dando uma força no Orkut pra quem ainda não nos conhecia ainda

"Durante o dia peguei o código de rastreamento no site da Die Hard. No início da tarde liguei para minha família e o pacote já havia chegado em casa."
Dimas Cezar - Carapicuiba/SP

"Foi a primeira vez que adquiri algo da loja de vocês. Ontem recebi o código de rastreamento do sedex e, para minha grande surpresa, hoje ela já estava aqui em casa.
“Gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho! Os CDs chegaram em perfeito estado, muito bem embalados. A seriedade e profissionalismo de vocês se destacaram! Pode ter certeza que conquistaram mais um cliente fiel.”
Fabio Said - Bauru/SP

"A iniciativa de vocês é sensacional em um mundo em que hoje quem impera é o MP3."
Fernando Zahil - São Paulo/SP

"O que realmente me deixa surpreso é que vocês conseguiram melhorar o que já era bom, por isso vocês ainda são os melhores em um país que infelizmente carece de pessoas sérias e honestas que respeitem o cliente."
Roberto L. G. Britto - Rio de Janeiro/RJ

"Mais uma vez gostaria de parabenizar a Die Hard pelo profissionalismo e agilidade na disposição em resolver prontamente os problemas que aparecem, É por isso, entre outras coisas, que prefiro comprar com vocês, a melhor loja de Metal do Brasil."
Vitor Passos – Campo Grande/SP

"Gostaria de agradecer a pela rapidez e honestidade na entrega, comprei um CD ontem e já me entregaram hoje."
Edson H. Reis - Serra/ES

"Confio plenamente no trabalho da Die Hard! Vocês são um exemplo de comprometimento e qualidade."
Pablo Vilela - Recife/PE

"Fiz o pagamento há menos de 24hs, e já estou ouvindo o CD. Parabéns pela atenção e pode ter certeza de que ganharam mais um cliente!"
Paulo Agustinho Filho - Bauru/SP

"Gostaria de saber por que o novo CD da Tarja está disponível no site de vocês, sendo que em todas as outras lojas de CD's do Brasil está como pré-venda com lançamento ainda previsto. Comprei o CD de vocês, pois a Die Hard foi muito recomendada por amigos."
Jorge Abrahão - Caçapava/SP, ao encontrar o CD que procurava disponível em nosso site, e isto é o que queremos dizer quando anunciamos que nosso site é 100% atualizado, e que recebemos muitos lançamentos antes...

"Não conhecia a Die Hard, agora passo a dar prioridade nas compras de CDs e afins pelo site de vocês, sem falar que o preço é bem mais acessível"
Vinícius S. Cunha - Uberlândia/MG

"Mais uma vez vocês deram uma lição de competência, menos de 2 dias e já recebi o pedido, às vezes compro no Mercado livre e outras lojas, mas ninguém supera vocês, atendimento nota 10."
Gilvan - Olinda/PE

"Agradeço a atenção e parabenizo pelo atendimento e pelos esclarecimentos prestados pelos profissionais com a paciência de ouvir reclamações."
Cleber A. Filho - Rio das Ostras/RJ

"O pedido já chegou (!). Comprei domingo e chegou na terça. Agradeço a presteza e eficiência! Sei que é o trabalho de vocês, mas agradeço novamente a preocupação, profissionalismo e a atenção."
Diego Correa - Curitiba/PR

"Parabéns pela descrição detalhada dos produtos. "
Leo Victor Peixoto - Fortaleza/CE

"Recebi hoje mesmo o pedido, excelente atendimento. "
Cesar A. M. Cruz - Rio de Janeiro/RJ

"Se o meu CD não chegar até sábado faço uma denúncia no Procon."
"Vocês são nota 1000."
Erick Morais - Salvador/BA. Entre a primeira e a segunda frase houve um esclarecimento entre nós e, em tempo, não houve atraso.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

POR QUE O CD NÃO ESTÁ DISPONÍVEL NA DATA PROMETIDA? VERSÃO POLITICAMENTE INCORRETA: ACHANDO OS CULPADOS!

Apesar de ser tirada do Wikipédia (sabemos nem 100% confiável, e cita sua fonte: Council of Supply Chain Management Professionals, Carvalho, 2002, p. 31), a definição de logística lá é esta: "Logística é a parte do Gerenciamento da Cadeia de Abastecimento que planeja, implementa e controla o fluxo e armazenamento eficiente e econômico de matérias-primas, materiais semi-acabados e produtos acabados, bem como as informações a eles relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o propósito de atender às exigências dos clientes". Mas vamos ficar com o principal pra nós agora, a distribuição decente. Confiável ou não, todos os envolvidos citados abaixo deveriam ao menos dar uma lida nisto.
Quantas vezes você já não leu em alguma divulgação oficial de uma gravadora, que o CD tal (ou qualquer outro formato) será lançado numa determinada data específica? E específica mesmo, com dia e o mês cravados, geralmente com a frase brega “nas melhores lojas”? Inúmeras, muitas vezes! O tempo todo. Na mesma proporção, salvas poucas exceções, o CD nunca está à disposição. Não só na loja (ou site) que você procura, mas simplesmente ainda não existe, não foi lançado. Frustração, desânimo, vontade de xingar quem “prometeu” são reações comuns.
Normalmente a maioria dos clientes, a princípio, culpa a loja (site...). Quando a loja tem oportunidade, explica, este texto que você está lendo pode também ser tomado como uma destas oportunidades, e a explicação é óbvia: o CD ainda não está disponível na fonte: gravadora ou distribuidora. Claro que estou tomando como princípio que a loja ou site onde você foi procurar não só se interessou pelo CD, como o encomendou numa fonte confiável no prazo adequado. Esta parte da culpa seria, então, da loja. Achamos um culpado, ao menos em potencial, mas há outros...
Pra não ficar só na aquisição física do produto, vamos viajar com exemplo não musical, o cinema, onde, apesar de todas as dificuldades conhecidas na produção de um filme (na verdade na produção de qualquer item de cultural comercializável), pra não acontecer do filme não ser lançado na data e local divulgados, a etapa de P & A = Print and Advertising (cópias do filme e divulgação) tem de ser eficiente, o filme TEM de estar à disposição na data e local exatos da divulgação. E quase sempre está. Voltando no nosso mundo, outro exemplo, o de lançamentos de CDs fora do Brasil, principalmente em países do 1º mundo, onde as datas de lançamento têm de ser exatas como divulgado, neste caso nem sempre, mas mesmo assim muito mais eficientes que aqui no Brasil. Assim como vários filmes simplesmente não são distribuídos, vários CDs também não o são. No caso dos filmes jamais lançados, ou aguardamos uma mostra, um festival ou ainda uma exibição extraordinária, que pode também nunca ocorrer, ou procuramos o DVD e, apelando, baixamos. No caso do CD o usual tem sido apenas a última hipótese.
A mídia está cheia de “fontes seguras” de informação sobre a data “exata” em que o CD estará nas lojas, seja o site da própria banda, ou da gravadora, ou outras, mas nunca procuram esta informação numa fábrica de CDs, claro que não, esta ninguém culpa pelos atrasos, mas muitas vezes, é exatamente aí que pára o CD, a maioria das fábricas simplesmente deixam pra depois um CD com tiragem pequena, que é do que estamos falando, abrindo espaço para um produto a ser fabricado em quantidades maiores, música popular por exemplo, estas músicas de mulheres pouco vestidas, ou músicas descartáveis de programas de TV de domingo ou de comercial de cerveja. Estes CDs, SIM, AINDA VENDEM, passam na frente por cau$a da quantia fabricada, passam na frente de qualquer CD de heavy metal na fila de fabricação. Estou generalizando sim, mas é fato! Agora parte da culpa pode ir para fábrica... Mas prosseguindo, acharemos mais culpados...
Claro que o planejamento é da gravadora, e todas as broncas devem mesmo ser disparadas à ela, sob sua responsabilidade está todo o projeto. Não com o intuito de isentá-la, mas apenas para ilustrar melhor e tentar compreender melhor, vamos lembrar ainda que por cima, as etapas na produção de um CD que ficam sob esta responsabilidade da gravadora: só depois de encontrar (ou ser encontrada) pela banda, ouvir, discutir, aprovar som, imagem e o próprio projeto da banda, a gravadora decide (com a própria banda, geralmente) estúdios e demais profissionais, tendo ainda a gravadora de gerenciar (controlando, aí, os prazos que todos tomamos por princípio, bem planejados) todas as suas fontes provedoras, a arte, compreendendo fotos e arte propriamente dita, com textos e logos obrigatórios, observando lei e normas quanto à numeração de cada música (código internacional ISRC), de cada disco (selo, código de barras), etc... E, por último, mas não menos importante, uma relação surreal: as questões jurídicas que não estão apenas nos textos e logos, mas que são pra lá de estranhas pra se fabricar um CD oficial (pois o pirata, como sabemos, não passa por nada disto), e ainda: gráficas, cartórios, motoboys, bancos, provas, etc... Tudo com um olho no prazo, podendo o CD ser fabricado em Manaus (zona franca, livre de alguns impostos) ou não, advindo daí o transporte, também este causador de atrasos, seja vindo de avião, todos sabemos como estão os aeroportos, ou de caminhão, todos sabemos como estão nossas estradas. Opa, já achamos mais alguns culpados, os aeroportos e as estradas, mas estes são pequenos, tem mais ainda...
Claro que nem todo projeto passa por todos estes passos todos, muitas bandas já têm o trabalho em estado muito adiantado antes de procurar a gravadora, quando não totalmente pronto, e ,quando se trata de licenciamento, ou seja, lançar em território nacional um CD já lançado no exterior, além de não ser todas estas etapas, algumas delas são diferentes, mas não foge muito deste modelo. E então, finalmente, acaba aí a primeira grande etapa (na verdade várias etapas menores juntadas aqui no exemplo numa única pra facilitar) do trabalho da gravadora, a produção, até quando vai prá fábrica. Faltando ainda o trabalho de lançamento, que é a divulgação e a distribuição, e estas duas etapas também estão tão intrinsecamente relacionadas, chegando a ser, na fase de lançamento do CD, uma só. Depois de um tempão do lançamento, uma se sobrepõe à outra, mas sempre intimamente ligadas. A divulgação, às vezes, é iniciada assim que se contratar a banda (ou se licencia um álbum gringo), saindo até na imprensa frases como “o selo tal vai lançar o CD da banda tal na data tal” Data quase sempre fictícias.
Mas quem divulga a tal data tão difícil de cumprir? E quando a divulga? A gravadora (de novo), claro. Se há uma culpa que podemos colocar na gravadora sem maiores problemas de consciência é esta: a da divulgação irresponsável, pois, reservadas aqui as particularidades de cada uma, mesmo que a gravadora delegue esta divulgação pra terceiros, ela é, ainda, a responsável, pois terceirizou “errado”. Uma vez divulgada a data do lançamento, cumpra-se. Não tem como ser diferente. Pronto, conseguimos achar mais um culpado, este de peso, a gravadora, mas não acabaram-se os culpados, tem mais...
Para que os CDs não estejam nas lojas ou sites nas datas divulgadas, já achamos problemas na gravadora, chegando a “culpá-la” (problemas como o mau gerenciamento na administração do tempo ou contratando parceiros incompetentes); na fábrica (não cumprindo prazos por um motivo ou por outro) e na loja (que não encomendou este CD a tempo ou o fez a quem não conseguiu cumprir o prazo) e até aeroportos, estradas e quem sabe até motoristas de caminhão... Bem entendido aqui que problemas jurídicos, falta de insumos e outras irresponsabilidades afins, muitas vezes dos próprios músicos, estão na conta da gravadora, na parte de “mau gerenciamento”, Ed muito bem creditados por sinal.
Pra concluir o raciocínio na identificação dos culpados, pois agora sabemos que não é só um, pelo CD não estar na loja ou no site na data divulgada, há os lançamentos independentes, que não podem ser, genericamente, tratados da mesma forma que o método tradicional aqui neste texto. Estes músicos independentes, por, no mínimo, questão de humanidade de nossa parte, precisam ser compreendidos, temos de “deixar passar”. A ingenuidade (no bom sentido) de muitas bandas causa estragos, pois não é função delas nem a produção, nem a divulgação e nem a distribuição do CD, mas estes músicos TEM de passar por elas, senão o CD não sai. Temos de ser mais solidários com estas bandas independentes, exercitemos nossa compreensão com mais ênfase nestes casos então. Ainda que, mesmo assim muitas delas tiveram de mergulhar na “logística da coisa”, senão não só não teriam o CD como nem a distribuição aconteceria. Infelizmente nem sempre há um assessor à disposição, e os contatos também são complicados, os custos então... Mas é um modelo cada vez mais utilizado com resultados cada vez mais surpreendentes.
Do cinema ainda mais um exemplo, o da independência. Uma nova forma de se “fazer a coisa”, que tem tudo pra se transformar num novo modelo a ser seguido, segundo os especialistas da área, vem de Tropa de Elite 2 (como este filme foi falado!), o diretor José Padilha, que além da direção assumiu muitas outras funções, assumiu também a “etapa” de P & A (Print and Advertising), que é a cópia dos filmes e sua distribuição. No modelo tradicional não é o diretor, claro, quem fica com esta parte (do trabalho e, portanto, da fatia do bolo), mas as corporações, geralmente intere$$adas em outra coisa. Este, talvez, seja o maior mérito deste filme, mais importante até do que seu sucesso “artístico” ou comercial. Aliás, este filme também tem seu roteirista principal, Bráulio Mantovani, e o ator não menos principal, Wagner Moura, como “co-produtores”, tendo ambos entrado como cotistas com seus próprios cachês, isto não é inédito, mas é mais uma prova de uma independência ainda maior, com parte importante da equipe apostando no modelo e, portanto, no resultado final. Na música este comportamento é comum há muito tempo, com a banda produzindo (ou co-produzindo) seus álbuns e também divulgando e distribuindo. Só nos falta tal eficiência, mas com a concessão que estamos dando a elas não as culpando aqui, um dia chegarão lá. Esta “independência” está muito mais desenvolvida na música sim, é outro fato facilmente constatável, talvez pela estrutura mais simples, menor, tanto que possibilitou a internet a “disponibilizar” bem antes os arquivos de som (menores) que os filmes, mas aí já estaríamos entrando em outro assunto, a transformação enorme que a música, o cinema e quase tudo o que conhecemos está passando, que é o suporte (ou a ausência de) destas formas de arte, e da mídia em geral, que acabam nos propondo novos hábitos, interessantes, baratos e rápidos. Mas, cuidado, se engana quem pensa que o modelo tradicional de gravadoras e produtores de cultura em geral (cinema, CD, etc...) está fadado a desaparecer brevemente. Afirmar isto a esta altura seria bem pior que ingenuidade (no mau sentido), seria burrice.
O mais recente grande mau exemplo de um CD com data cravada na divulgação, mas não cumprida, foi o do CD do Iron Maiden “The Final Frontier” que, além de não ter sido lançado na data prevista, longe disto, ainda veio com o encarte defeituoso, ou seja, a gravadora EMI (e nem a fábrica, diga-se) não abriu o CD pra conferir. Falta total de controle de qualidade. Infelizmente pra lá de comum nos selos independentes. A EMI fez um recall eficiente, mas recall é recall.
Como vimos, mesmo tentando entender toda a logística, mesmo tendo o controle de todas as etapas da produção de um CD, passando inclusive pela divulgação e distribuição, ainda que abundando competência de toda parte, nem assim pode-se garantir com toda certeza que um CD estará numa loja tal data. E a culpa deve, DEVE, ser distribuída e maior ou menor quantidade entre a loja, a gravadora e a fábrica, e até aos próprios músicos, quando independente. Esta é a forma mais justa de se culpar alguém.
Pra não terminarmos com uma sensação de “ah, então nem adianta”, vamos a dois últimos exemplos, agora bem sucedidos. Ambos da (nem por isto melhor) gravadora Universal Music, que divulgou o lançamento do Metallica “Death Magnetic” e do Guns’n’Roses “Chinese Democracy” com data cravada, mas se acautelou, apelou para um truque, dizem, muito utilizado na era áurea do vinil nos USA, um truque tão simples como toda idéia genial é que, assim que tomamos ciência dizemos: “que óbvio”: conclui todas as etapas ANTES da divulgação, ou seja, com os CDs já fabricados no estoque inicia-se a divulgação, não tem erro do CD não ficar pronto a tempo e, com um prazo pra lá de elástico, inicia a pré-venda para as lojas. O CD chega à loja um ou dois dias antes da data, com o adesivo “Atenção Entregar Somente em XX/XX/XX”. Pronto. Claro que sempre tem os idiotas de sempre que estragam tudo, sempre tem a loja que vende o CD antes do prazo, mas percebamos que nem o cliente final enxerga esta loja com bons olhos pois, no fundo, ainda que inconscientemente, sabe que esta loja quebrou a regra do jogo, e isto nunca é legal.
Então, quando o CD não estiver na loja no dia que prometeram, antes de agredir o lojista, ou mudar de site, por favor, lembre-se de tudo isto. ;-)
Vincent Morrison

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Nós não nos amamos!

Vivo me questionando por que o Brasil não curte suas bandas. Nem vale ficar falando aqui da qualidade e da originalidade de muitas delas, pois é evidente. Chega a ser descabido tal questionamento. Dito isto, prossigo.
Antes de abrirmos a Die Hard, tínhamos nossa banda. Todo mundo que curte metal ou heavy metal e tendências, ou tem uma banda ou vai ter um dia, ou vai ficar frustrado se ao menos não viver lendo sobre o assunto e colecionando. E, creio, não temos só isto em comum, mas cultura em geral e outras formas de manifestação artística, além da maioria de nós sermos bilíngües mais ou menos eficientes, por necessidade, uma vez que a língua oficial deste estilo é esta. Com a nossa banda não saímos do quintal, mas serviu pra abrir a loja pensando nisto, pensando em abrir caminhos para as bandas que viriam depois. Com isso montamos um catálogo de bandas nacionais para vender aqui na loja, dando tanta ênfase quanto às demais, não deixando que a região geográfica onde elas se formam defina sua presença ou não em nosso catálogo, mas a qualidade musical. E, fundado o selo, já começamos a lançá-las, passando por momentos de maior ou menor intensidade, mas sempre lançando bandas nacionais que apostamos que vinguem. Além da qualidade, musical (composição, execução...) técnica (gravação, arte gráfica...), levamos em conta quanto tempo a banda existe com a mesma formação, e se toca em público. Passamos pelo Projeto Hamlet, onde ficamos conhecidos por acreditar nas bandas nacionais e não perder dinheiro com isso. Como produzimos shows de vez em quando, também trabalhamos com muitas bandas tupiniquins ao vivo. Mas somos um grãozinho de poeira, ainda que persistentes até no nome. Há um preconceito enorme contra nossas bandas, percebemos isto tanto como varejistas como selo e produção de shows.
Excetuando-se as já manjadas honrosas exceções Sepultura e Angra, nesta ordem, sou incapaz de citar mais uma. E não vale ocasiões pontuais como o Viper no Japão, ou ainda as micro tours de algumas bandas que se apresentam em bares minúsculos e são ignoradas tanto pelo público quanto pela mídia de lá, algumas chegando a bancar toda a tour. Não que eu ache que isto seja errado, cada um que tenha sua própria opinião, mas está longe de ser um reconhecimento a estas bandas. São estratégias criativas e radicais, mas sem sucesso. E esta é a palavra exata, infelizmente.
Conheço colecionadores internacionais que adoram bandas brasileiras, que trocam CDs com pessoas daqui, que compram conosco, e que são fanáticos, literalmente. Sabem da qualidade de nossas bandas, mas são também exceções, pulverizadas aqui e ali.
Claro que existem centenas, milhares de bandas sem a menor criatividade, algumas delas até com dinheiro, mas são a xerox da xerox da xerox, ou seja, já não têm o brilho de uma banda original, nem aguça a curiosidade para irmos atrás de informações ou de procurar shows, mas isto não está restrito ao Brasil. Falando em shows então, depois da moda das covers, as mais excêntricas, nada mais existiu. Antes existiam anda alguns shows originais pipocando aqui e ali, mas se foram... Ficamos todos saudosos aguardando para assistir às nossas bandas ao vivo de novo, mas está cada vez mais raro e difícil vermos isto. De novo, sim, as exceções estão por aí, mas não trato delas aqui. Houve uma época em que abrir shows gringos era a glória, nós mesmos enquanto produtores e mesmo enquanto selo, viabilizamos muitos shows internacionais para muitas bandas nacionais abrirem, na época rolou em um determinado sentido, as pessoas conheciam as bandas e, talvez, vendia-se um pouco mais de CDs, mas também não saia muito disto, nunca saiu. Diga-se, muitas bandas têm de arcar com as despesas todas, no popular, pagar pra tocar. De novo aqui não cabe nenhum juízo de valor, mas duvido que tenha valido a pena pra alguém, no sentido agora de retorno do investimento. Pra nós nunca valeu. Nestas aberturas de show, o som disponível para a banda nacional é pior, o tempo geralmente é cortado, a infra-estrutura não as contempla. Ou seja, praticamente boicote.
Uma vez dito isto, vamos às divagações, mesmo que malucas, mas talvez tenhamos, após a conclusão deste texto, ao menos algumas idéias, ou algo que o valha para começar, ao menos começar a entender.
Reza a lenda que, na década de 70, a banda carioca “Acidente”, por baixa vendagem, seu líder, Paulo Malária, reuniu os LPs numa praça e botou fogo, em protesto. Mesmo não sendo representativa da época, só pra ficar com um exemplo a fundamental “Peso”, já era um prenúncio... Nos anos 80 o foco foi embora de vez, a Rede Globo meteu o bedelho com o Rock in Rio e até Gilberto Gil e Ney Matogrosso era rock. Mesmo assim esta década começou com as independentes e maravilhosas, exemplo “Patrulha do Espaço”, mas desmoronaram nos comerciais Paralamas do Sucesso, Ultraje a Rigor e coisas piores. Mesmo os pontuais pólos geográficos como o “Lira Paulistana” e o selo “Baratos & Afins” de São Paulo, foi pouco. Nos últimos 20 anos há uma batalha infernal para a manutenção da dita “cena", e coloque batalha nisso. Os anos foram passando e já estamos pra iniciar mais uma década do Século XXI, e nada...
Fazer sucesso, ser reconhecida, ter público para shows, vender CDs, ter milhões de acessos no Youtube ou Myspace não é tudo o que uma banda quer, mas é um excelente começo. Ter o passaporte carimbado pelos gringos como algumas bandas e músicos brasileiros têm, é legal enquanto reconhecimento (e retorno) além das fronteiras, mas pode ser vergonhoso se esperarmos a aprovação destes gringos. Só pra citar, para que não pensemos, no fundo de nossos pensamentos, em algumas sinapses escondidas de nosso consciente que “se os gringos gostam é legal”. Isto seria o absurdo total da perda da auto-estima.
Na 29a Bienal Internacional de São Paulo, está em exposição uma instalação do americano Jimmie Durham, ”Bureau for Research Into Brazilian Normality (Centro de Pesquisa da Normalidade Brasileira)”. Nela, o artista vive um tempo em São Paulo, e tenta, como um espelho, nos mostrar como ele (gringo) nos vê, através de atitudes e manifestações culturais nossas tão arraigadas que não percebemos a loucura de certas coisas absurdas que fazemos. Em exposição vários santinhos de políticos brasileiros com nomes nada “brasileiros”, como Feldman e afins; o relato de uma visita um Shopping onde, segundo as palavras do artista “não têm nada de que preciso”, e frases como “atravessar a rua em São Paulo pode ser perigoso”... Uma das frases mais impressionantes é: “muitos brasileiros descendentes de europeus sentem que foram colonizados por Portugal. Eles não conseguem perceber que são os próprios colonizadores.” Por aí vemos que não nos enxergamos direito enquanto povo, enquanto nação. Dizemos que a bossa nova é nossa, pois a mídia repete isto o tempo todo, mas fora os estudiosos do assunto, no que, realmente, isto importa? Há bandas de bossa nova americanas excelentes, que eles nem chamam de bossa nova e nem nós reparamos, pra citar uma, “Style Council”. Os brasileiros, todos sabemos, são os índios... Mas, e os índios? Segundo o livro “Uma Breve História do Mundo”, de Greffrey Blainey, os chineses, por aqueles caminhos gelados que se formam entre as ilhas e continentes chegaram aqui (e em muitos outros lugares) há muitos e muitos séculos, logo, seriam os brasileiros, na verdade, chineses? É ou não é uma loucura esta história de dividir a cultura e limitá-la geograficamente? Só estou querendo chegar no ponto de onde se possa perceber a insanidade que é ter preconceito de uma banda apenas por ela ser brasileira. Existe uma banda iraquiana maravilhosa, por tudo o que representa para aquele país, “Acrassicauda”, hoje lutando pra viver na Turquia. Tudo o que representa, inclui, obviamente, a qualidade do som deles, claro. Poderia falar de dezenas de bandas legais de lugares inusitados, mas também não é o caso aqui, lugar mais inusitado e excêntrico que o Brasil neste contexto, não há. Aqui é o país do samba, do futebol, bla bla bla...
Quando da colonização, tudo o que chegava aqui era importado, obviamente. Deve ter se iniciado aí a sensação, enraizada em nossa cultura até hoje, de que o que precisamos vem de “fora”. Na era pós-revolução industrial esta sensação deve ter se aprofundado, as fábricas aqui eram bem inferiores, ouço dizer na minha família até hoje que os pregos não entravam na madeira, simplesmente se entortavam. O tempo o passou, o parque industrial deles foi só melhorando e o nosso, por melhor que esteja hoje, com alguns itens em pé de igualdade e uns até melhores, mas o deles sempre na frente, isto é um fato. Até hoje o CD americano é melhor que o nosso. Poderíamos ter uma história como a do Japão, que “melhoraram” com o tempo, e depois de muita luta (literalmente), ficaram bem superiores aos europeus e americanos, mas de novo caímos na exceção... O importante deste parágrafo é constatar, e aí não é somente uma sensação enraizada, que o importado, neste caso da industrialização, é mesmo melhor. Mas estamos falando de bandas, de músicos, de gente. Não existe “gente melhor”. Tudo bem não estarmos no nível de recebermos algum prêmio Nobel técnico, pela panelinha de quem concede o prêmio, claro, não somos trouxas, mas também pelo fato de não investirmos em universidades de qualidade, de não valorizarmos nossos cientistas... Mas talento artístico???
Como tocado de leve no assunto acima, não é só no rock e no metal e tendências que esta espécie de preconceito acontece. Se observarmos que a arte é representação, raciocinemos: cinema, literatura, artes plásticas, etc... e.. música, claro, sempre representação, então podemos pressupor que nós, como povo, como nação, não gostamos que nossos “iguais” nos representem. Seria isto? Se não for, talvez tenha chegado perto... Cabem aos sociólogos, aos antropólogos, e, dentro de nossas individuais cabecinhas, até aos psicólogos, tentarem explicar. Se é que há como explicar que não gostamos de nós mesmos. Minha opinião, despretensiosa, é que não gostamos de nós quanto à expressividade. Não nos amamos!

Vincent Morrison

terça-feira, 5 de outubro de 2010

O CD VAI ACABAR?

Sempre nos questionam aqui como estamos sobrevivendo, uma vez que “ainda” vendemos CDs e DVDs. A resposta, que é a mais pura verdade, por isso a única que temos, é que nunca, desde nossa inauguração em 1996, tivemos curvas descendentes expressivas, excetuando-se a sazonalidade, obviamente. Ou seja, crescemos sempre, às vezes mais, às vezes menos, mas sempre.
Como estamos fisicamente na Galeria do Rock, temos de constatar o fato notório que a maioria das lojas daqui sumiram, sobramos algumas poucas, mas também é notório que as que sumiram, em sua grande maioria, não focavam nem no estilo musical que vendiam, apesar do nome desta Galeria ou, pior, nem no cliente, vendendo usados porcaria, piratas, desatualização quanto aos lançamentos, despreocupação quanto ao acervo, etc. Isto ajudou, e muito, na descaracterização ainda em andamento da Galeria do Rock, dando espaço para as, nem por isso menos “mal vindas”, lojas de acessórios, roupas, estúdios de tatuagens, etc...
Sabemos que quem compra pirataria não se incomoda com qualidade, logo, é uma questão de consciência, ou falta de. Não se sente lesado, pois a pirataria é uma doença que atinge diretamente os criadores, que são os músicos, cineastas, empresas que investem no design de calçados e, etc, e todos os envolvidos na criação, viabilidade, materialização, registro, transporte, etc destes materiais ... culminando na pirataria que beneficia apenas a nós sabemos quem, incluindo a máfia, a parte do estado corrupta que faz vistas grossas, e seus coligados.
Seguindo com os prováveis causadores do improvável desaparecimento do CD, o download ilegal, que é irmão gêmeo da pirataria, pois causa as mesmas conseqüências, mas beneficia um número ainda menor de gente, pois não há suporte material, e em nada envolvidos com música ou arte em geral, como os pirateiros. Quem apenas baixa músicas e filmes ilegais, não só padece do mesmo mal da pirataria, mas geralmente são os mesmos.
Tudo o que dissemos até agora são fatores que poderiam nos prejudicar, mas isso não acontece, e não sabemos exatamente os motivos, mas temos um bom palpite: não vendemos piratas, nem mesmo usados, temos compromisso total com a qualidade do produto e nos preocupamos com tudo o que envolve isto, ou seja: atendimento, agilidade e qualidade no envio pelos Correios, qualidade das embalagens, documentação, acervo, rapidez e variedade dos lançamentos, segurança, confiabilidade e garantia TOTAIS. Nosso cliente jamais perdeu ou perderá nada conosco, nem mesmo tempo ou paciência.
O que notamos é que houve um momento em que todos pensamos que os MP3 seriam um substituto mágico e quase grátis para os CDs dispendiosos e ocupadores de lugar, enchemos nossos discos rígidos deles, acumulamos discografias e mais discografias e... e... ficam lá, dificilmente ouvimos do PC ou dos portáteis, e sentimos uma saudade enorme dos encartes, do suporte físico da música, do verdadeiro vínculo entre nós e o músico, da certeza que parte de nosso esforço (dinheiro) chegará para a banda e todos os envolvidos para que os CDs cheguem até nós. E isto pode estar causando um “revival” dos CDs, pois há um aumento significativo nas vendas, um aumento também na quantidade de lançamentos, uma procura notadamente maior por novidades, incluindo a venda de revistas e periféricos... Os MP3 de hoje não passam das K7 de ontem...
Ah, e nossa opinião, embasada pelos parágrafos acima é que: Não, o CD não vai acabar, ao menos tão cedo, pelo contrário, voltou o vinil, e surgiu o blu-ray. Nos baseamos também por nós mesmos, todos aqui somos colecionadores, juntando nossos interesses, a Die Hard, podemos dizer assim, coleciona livros, fascículos, CDs, DVDs e vinil.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Em que cenário estão contextualizados os lançamentos dos CDs Jorn – Song for Ronnie James e Charred Walls of the Damned

Mais um lançamento em parceria com outros 3 selos, e este acordo está indo longe, e é bom que vá mesmo, pois estamos nos adaptando ao mercado, como se diz em nosso ramo, “dançando conforme a música”... Ditado novo este!
Sempre dissemos que a pirataria não nos incomodava, e é a pura verdade, quem compra produtos piratas está ciente que está fazendo algo estranho, algo que sabe que não está lá no caminho mais certo, tanto que tem até um pouco de vergonha e vai logo se justificando... Quem tem um real vínculo com o artista é o colecionador de música pesada e pronto. Exceções, honrosas, os consumidores de música instrumental, clássica e popular de qualidade, e em número bem menor.
Não vale colocar como concorrente a música digital, pois não é. A música “a granel” sempre existiu, o formato é que mudou. Nosso MP3 de hoje é uma mistura de rádio com gravaçõezinhas toscas em fitas K7. Conheço até hoje quem ainda tenha destas fitas, e cada um cada um, se está legal pra ele o PC cheio de MP3, tá certo então, mas o suporte definitivo é o disco (vinil, CD, DVD, etc...), é como a roda, já está perfeito, não tem mais o que inventar, só ir para as variações do mesmo tema (Paper sleeve, SHMCD, versões Deluxe, etc...). Claro que me refiro aqui também ao fato de estarmos ainda muito ligados à arte, à parte impressa, aliás desde antes da música gravada já havia esta ligação, quando as pessoas compravam a partitura para tocar no piano de casa... O encarte não deixa de ser uma evolução desta partitura, e me refiro também ao fato de estarmos muito apegados ao conceito de álbum, ou seja, várias músicas compostas e gravadas num mesmo momento, com os mesmos timbres, com a mesma formação da banda, e a sequência com que elas nos são mostradas, etc... Talvez num futuro próximo estas características desapareçam. Mas, enquanto isso...
E pra não dizer que não falamos da Galeria desta vez, este sim nosso problema mais sério, descaracterização da Galeria do Rock, e já parece irreversível, vão mesmo continuar com as ações pseudo-culturais já alardeadas por nós há tempos, vão mesmo continuar com politicagens surrealistas como “Apresentação da Galeria do Rock em Portugal”, e isto é verdade, apresentaram MESMO isso, certamente teria influenciado Felini a mais uma produção genial... Mas se estão pulverizando a cultura do rock, a cultura headbanger da Galeria do Rock, ela continuará, ainda que com o espaço físico culturalmente degradado, continuará bem uno dentro de nós, e em nossas vidas, de uma forma ou de outra, por exemplo este canal aqui (e viva a internet).
Portanto, comemoramos neste cenário o lançamento de mais um CD de sucesso (vendas pra lá de satisfatórias, como todos os demais lançamentos desta parceria). Jorn Lande com sua pra-lá-de-oportuna-quase-sacana homenagem ao Dio (http://www.diehard.com.br/lojaweb/detalhes.asp?codprod=23433&codtipo=1), e com uma programação muito maior (http://www.diehard.com.br/lojaweb/records.asp) e também continuamos com nossos lançamentos “solo”, como o Charred Walls of the Damned, projeto que conta com (http://www.diehard.com.br/lojaweb/detalhes.asp?codprod=23262&codtipo=1).
Sabemos que temos a mania de colecionar o que a indústria insiste em descartar, mas coleções não servem, também, pra isso?
E, pra esclarecer de uma vez, a Die Hard Records não lançou o Angra – Aqua, este lançamento é de um de nossos parceiros, é que como temos um relacionamento excelente tanto com a banda Angra, como com o artista gráfico que fez toda a arte, nosso amigo Gustavo Sazes, que cuida de toda a identidade visual da Die Hard há anos, e também um relacionamento ímpar com a Voice Music, gravadora original do CD, então, em algum momento alguém colocou nossa logo pra ver como ficava e acabou indo pra fábrica esta versão, só isso. Pra nós foi um equívoco que muito nos honrou e uma brincadeira que acabou por nos divulgar num trabalho tão importante e tão cheio de amigos, mas foi só isso.
Abraço a todos.
Vincent Morrison – DIE HARD

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Constrangimento na Galeria do Rock!

Sábado de manhã, enquanto ouvíamos THE ANSWER num som cristalino, conversando animadamente com nossos amigos-clientes, e só temos clientes colecionadores e especializados, TODOS, SEM EXCEÇÃO, independente de quem, o que compra ou quanto compra, pois quem consome rock e metal é colecionador, partimos deste princípio, por isso nosso comprido nome é Die Hard Classic Rock and Heavy Metal Collectibles... Então, THE ANSWER rolando e tal, quando de repente um som de guitarra alto e viajandão toma a Galeria do Rock... Lembrava um pouco um bimotor aquecendo para a decolagem, alto, muito alto, acabou com o nosso THE ANSWER... - O que é isso? - De onde vem? - PQP que alto! e parou. Todo mundo volta ao normal, o vinho de primeira volta a rolar, JOE BONAMASSA com sua maravilhosa e honesta cover de "Tea for One" do Led Zeppelin; - Como está o novo do Iron? - Tocam por amor à música ainda? - E o novo do Angra? E lá vem de novo aquele som ensurdecedor, mas agora com ritmo brasileiro, música regional, folclórica, ahhh, acho que baião... Isso mesmo, baião. E altíssimo. Talvez forró, na verdade me confundo, e não vai aí falta de respeito não, apoiamos toda forma de expressão artística, e todo mundo sabe disso... Mas BAIÃO/FORRÓ ou seja lá o que for, bem alto, no sábado de manhã na Galeria do Rock??? Olhamos pra fora da loja e todo mundo correndo pra ver o que era, como se fosse um acidente (curiosidade mórbida, Freud deve explicar) e, do alto do segundo andar da Galeria do Rock (ainda se chama assim, "do Rock"), um grupo circense à caráter, NA FRENTE DA GALERIA DO ROCK, tocando BAIÃO/FORRÓ bem alto. Uns riam, outros olhavam incrédulos (eu inclusive), e o questionamento geral: - Isto é um circo? - Se forem palhaços não têm graça. - Abaixa isso aê ô... e por aí vai. Constrangimento total. Tirei uma foto, uma só pois fiquei com vergonha das pessoas em volta pensarem que eu estivesse gostando, foi só pra documentar o fato (veja a foto em http://www.fotolog.com.br/diehardrecords/). Voltei pra loja onde já estavam tentando rolar CANNIBAL CORPSE pra combater o barulhão. Estávamos tentando degustar o melhor do Death Metal, mas contaminado com aquele som despropositado rolando alto lá fora. Claro, repito, que apoiamos toda forma de manifestação artística, mas não precisamos gostar. Respeitar é respeitar, como religião ou política, ou futebol, mas jamais rolaríamos nosso CANNIBAL CORPSE na frente da Galeria do Forró, caso existisse uma, e agiríamos assim por respeito. A culpa não é da trupe barulhenta lá fora, mas de quem os convidou pra fazer esta performance equivocada lá, alguém que pensou que uma guitarra alta fosse rock. Um lojista amigo nosso veio nos questionar pra ver o que achávamos daquilo, e constatou que a nossa opinião era igual a sua. Claro, só poderia ser... Achamos que fosse provocação!
Precisamos urgentemente eleger um curador ou algo semelhante pra escolher melhor os eventos patrocinados pela Galeria do Rock, que insiste em se chamar "Instituto Cultural", mas urgente mesmo pois já tivemos desfile de moda com som techno num sábado, dia de maior movimento, e num lugar onde só tem (tinha?) gente que curte rock e metal, ou seja, afastou todo mundo... Já tivemos estátua do Michael Jackson junto com a do Elvis Presley e Raul Seixas... Ou alguém acha que são farinha do mesmo saco, ou se aproveitou do momento da morte do primeiro, o que seria tão deplorável quanto a ignorância em nivelar os três por baixo, e mesmo a imprensa gritando o tempo todo "rei do POP"... Já tivemos uma novela, acredite, uma novela onde um dos personagens (sim, personagens) era a Galeria do Rock, por mais surreal que possa parecer, aconteceu, com a caricaturização dos frequentadores e lojistas "tiozinhos do rock", como não poderia deixar de ser, bem global mesmo, e, claro, foi o pior ibope do horário, de todos os tempos, como prevíamos (basta ler nossos posts anteriores), bem feito... Talvez seja provocação mesmo, será? Ou ignorância, auto-destruição... Nós aqui da Die Hard fazemos o que podemos, oposição cultural. Usamos nossos canais pra gritar (viva a liberdade de expressão) que algo está errado, que estamos rumando pra um lugar muito perigoso...
Fica claro que ninguém foi avisado ou consultado, ou só nas reuniões ficam se sabendo das coisas? E nem adianta os minúsculos avisos no elevador (eu, por exemplo, subo escadas). Olhaí de novo a falta de um assessor de imprensa, estamos mal de divulgação também... Fica claro também que a "surpresa" não agradou a ninguém que tenhamos visto, nem lojistas, nem clientes e frequentadores...
Não custa falar de novo aqui que a administração da Galeria do Rock é eficiente. Temos segurança, limpeza, funcionários educados e cumpridores de suas funções, normas do Corpo de Bombeiros seguidas à risca, etc... Nada contra isso ou ninguém em particular, mas a parte cultural, e a Galeria do Rock existe APENAS graças a isto, está sofrendo, já na UTI... Poderiam colocar a parte cultural da Galeria do Rock nas mãos de alguém mais profissional, menos jeca, cafona, brega. Sem ofensa, mas pelos exemplos que citei acima estes adjetivos estão até leves. Precisamos de alguém com um pouco mais de senso, que seja do meio pelo menos... Fico pensando se eu fosse da administração da fictícia Galeria do Forró, citada acima, jamais escolheria uma banda pra tocar alto sábado de manhã, pois não entendo, não conheço, não sou do meio. Creio que respeitaria e escolheria alguém que ama forró alguém que tenha influência, que as bandas respeitam... E acho óbvio!!! Aqui na Galeria está cheio de gente capacitada, mas cheio mesmo, nosso amigo Luiz Calanca é curador (ou algo parecido) da Galeria Olido, por exemplo, convidando bandas diferentes pros sábados no "Rock na Vitrine", tem gente especializada em hard, em metal, em rock clássico e em outras vertentes... Nem precisaria ser alguém da Galeria, mas alguém QUE MANJA...
Nós estamos fazendo nossa parte, e, por favor, diga-nos, você que está lendo e, portanto, colecionador especializado, o que acha disto? Será muito importante, servirá como um abaixo assinado, pois os responsáveis aqui na Galeria do Rock lêem este blog, disso temos certeza...
Valeu pra quem leu até aqui, e pra quem comentar também. ABRAÇO.
Vincent Morrison - DIE HARD

terça-feira, 17 de agosto de 2010

PRÓXIMOS LANÇAMENTOS DIE HARD RECORDS

O primeiro será o Charred Walls of the Damned, superbanda de Tim “Ripper” Owens e Steve DiGiorgio. Em seguida o Jorn – Dio. Depois virão os da lista abaixo.
Não temos previsão pois ainda não decidimos a ordem, e dizer uma data exata nos é praticamente impossível, pois dependemos de diversos fatores, e de terceiros, além do que alguns deles serão em parceria com outros selos, mas prometemos que os lançaremos o mais rápido possível.
Caso queira ser avisado sem compromisso ou mesmo encomendar, basta nos ligar ou nos enviar e-mail ou então entrar no site e clicar na Seção Pré-Venda em nosso site, clicando no CD que quer ser avisado você enviará um comunicado com seus dados até nós, em qualquer dos casos a eficiência será a mesma.
Mais informações sobre estes lançamentos também no nosso site na Seção Pré-Venda ou então na Seção Die Hard Records, onde também tem o catálogo completo pra baixar.
Pesquisando estes (ou quaisquer outros) produtos, clicando em “mais informações” (entre o nome da banda e o nome do álbum), além das informações, a maioria dos produtos estão com links importantes para ouvir e/ou ver (site oficial, myspace, youtube, etc...).

Charred Walls of the Damned – Charred Walls of the Damned
Jorn – Dio
Exciter – Unveiling the Wicked
WET – WET (Jeff Scott Soto)
Place Vendome – Streets of Fire
Jorn – Spirit Black
Kiske/Somerville – Kiske/Somerville
Arch Enemy – The Root of All Evil
Iced Earth – Alive in Athens
Iced Earth – Days of Purgatory
Iced Earth – Something Wickes This Way Comes
Iced Earth – The Dark Saga
Iced Earth – Horror Show
Iced Earth – Tribute to the Gods

sábado, 17 de julho de 2010

Distribuição Independente Direto no Varejo

Com a redefinição do mercado fonográfico, ainda em andamento, muitas bandas partiram não só pra produção, mas também para a distribuição independente. Em miúdos, antes a gravadora bancava tudo, estúdio, arte, prensagem, etc... De uns tempos pra cá os artistas e bandas menores começaram a se responsabilizar por todas estas etapas. Isto deu-se há algumas décadas, mas hoje é quase regra. Depois de tudo pronto a banda licenciava para algum selo, independente do porte deste, principalmente por causa da distribuição pois, a princípio, os selos ou distribuem ou terceirizam esta etapa de forma profissional.
O nosso selo Die Hard Records passou por todas estas etapas, estando na atual fase de licenciamento de bandas internacionais. Já fizemos isto no passado e retornamos em 2010, fortalecendo a nossa principal vocação, a parceria. Já registramos tanto no zine O Grito quanto em nosso blog que desde o primeiro lançamento já tendíamos à parceria, por isso chegamos neste ponto agora, com parceiros de peso, devido justamente à nossa experiência.
Há alguns tempos começamos a distribuir direto no varejo, se é que esta frase existe, produtos de bandas de todo porte. Muito provavelmente por causa da tal redefinição do mercado fonográfico. Nosso estilo (classic rock e heavy metal e tendências) tem sofrido também com a pirataria, talvez menos do que outros estilos, mas não está livre disto; também com o download legal ou não, não se sabe se é uma tendência para o futuro, afinal só o futuro dirá, mas muita gente se contenta com música digital, felizmente não a maioria; e sofremos também com a descaracterização da Galeria do Rock, motivada tanto pela pirataria como pela música digital e também, o que é pior, pela própria administração que teima em desassociar as palavras “galeria” de “rock”, tendendo muito mais pra primeira. Estátuas bregas dos ícones mais manjados do pop (“pop” e “rock” são conceitos diferentes, alguém precisa urgentemente explicar isto a eles), fotos de skatistas, “redeglobalização” do espaço (com direito a caricaturização dos “tiozinhos do rock”), etc...
Juntando tudo isso, tanto a produção como o licenciamento culminando na distribuição, estes artistas, de maior ou menor porte, partiram para o óbvio: produzem e distribuem seus próprios produtos. Com isto têm o controle total do processo em suas mãos, valendo esta regra para os maiores, ou realizam o objetivo principal de uma banda, depois de se apresentar ao vivo, que é materializar o registro desta existência num suporte material, atualmente o CD.
Nós da Die Hard, sempre atentos, fazemos esta “distribuição direta no varejo” faz muito tempo. Entre aspas pois por “distribuição” subentende-se no atacado, e “varejo” é venda direta ao consumidor final. Por que dizemos “distribuição direta no varejo”? Estas bandas produzem, prensam e, agora, vendem direto ao público através de lojas como a Die Hard. Desconhecemos outra loja que faz isto, mas nós estamos na dianteira com certeza, pra não dizer pioneiros de novo.
Entre exemplos desta iniciativa de sucesso (por parte das bandas e da Die Hard), produtos que, em sua maioria, a princípio, só à venda direto conosco e, em seguida, para outros pontos de venda: Viper – All My Life, Kiko Loureiro – Fullblast, Aquiles Priester – The Infallible Reason of My Freak Drumming – DVD, Shadowside – Dare to Dream, Edu Ardanuy – Electric Nightmare, etc... Claro que citamos os mais conhecidos, mas de bandas independentes temos uma quantidade incontável, só pesquisando no site mesmo.
Enquanto a tal redefinição do mercado fonográfico não acontece, enquanto a pirataria e a música digital ajudam a configurar este futuro, e enquanto a Galeria do Rock sofre esta surra cultural, saídas criativas como estas associações entre músicos e Empresas de boa vontade tendem a, de fato e não de intenção, definir algo, ou seja, o produto em suporte material de qualidade chegando às mãos dos clientes/fãs/consumidores finais o mais direto possível, e músicos e bandas cada vez com maior controle sobre sua música, eliminando assim intermediários agora quase desnecessários, e ainda por cima tendo como efeito colateral desejável o barateamento do produto.
Vendemos para o mundo todo, principalmente estes produtos nacionais, coisa que a distribuição tradicional não conseguia fazer.
É isso, tomara que este texto chegue, além de você, cliente e amigo da Die Hard, objetivo maior deste veículo, também a mais bandas e músicos, acenando nossa boa vontade e nossas credenciais e nossa já longa experiência neste processo, pra não ser modesto, estamos ajudando de fato à redefinir um novo modelo de distribuição de produtos de nosso estilo e mercado, caindo até no ridículo de criar novos termos, como “distribuição direto no varejo”, mas a intenção aqui não é citar termos corretos ou definidos pelos administradores de plantão, mas trabalhar pelo melhor produto, prazo e preço, portanto, também de criar novos mecanismos e, consequentemente, termos e conceitos.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Dia do Rock, mês do rock...

Quando dizemos algo sobre o dia do rock ou mês do rock ou o que seja, para alguns pode parecer implicância, mas não é não, é apenas uma opinião nossa mesmo.
Para nós, o dia do rock é tão estranho como o dia da mulher. Comemoramos até com alegria e prazer, mas dia da mulher é todo dia, claro que foi instituído por motivos nobres, mas nem por isso deixa de ser estranho.
Dia do Rock é todo dia. Também é uma frase estúpida, sabemos, mas é a verdade. E não é para nós que trabalhamos com isto não, nossa vida é sim dedicada, e nos consideramos muito sortudos por isto, mas mesmo antes, quando não trabalhávamos com isto, todo dia era dia de rock mesmo assim...
Acordamos e dormimos ouvindo, curtimos nas festas e reuniões, lemos sobre o tempo todo, nos vestimos de acordo com o que ouvimos, sempre que possível, claro. Falamos condizentemente de acordo, não usamos gírias de rapper por exemplo. Nossa família sabe que curtimos, nossas namoradas ou namorados também.
Se você está lendo isto sabe que está no contexto e que é de você também que estamos falando.
Portanto, fora as programações dos institutos culturais que podemos curtir nesta época, a estranheza de ouvirmos falar o tempo todo em "dia do rock", "mês do rock" ou que seja, persiste e aumenta a cada ano.
Dia disso ou dia daquilo, quando não serve para a concientização rumo ao politicamente correto, como o dia da água ou o dia internacional de combate à AIDS, geralmente são associados à política, ao oportunismo, à propaganda esperta que só visa confundir. A imprensa sem comprometimento ou caráter quer nos colocar no mesmo saco que aquelas porcarias que vemos nos noticiários todo dia. Esta associação é nefasta, é prejudicial.
Quem ouve este tipo de som que ouvimos geralmente se destaca (veja bem, não somos melhores que ninguém, apenas nos destacamos pelo som que ouvimos), por não sermos facilmente convencidos por propagandas falsas, por não seguirmos as modas seja de vestuário ou comportamento, por termos interesses culturais diversos, abrangendo todas as formas de manifestação artística, por estudarmos música ou, por exemplo, outra língua,esta é a realidade. Interesses nobres. Ao menos em nossa enorme maioria. Mas também não somos piores que ninguém, cada um na sua, e esta comemoração do dia ou mês do rock da forma com que é feita (principalmente pela grande mídia), tende a nos colocar no estigma que esta mesma mídia nos fez o favor de propagar pro povão de "como somos", ou seja, idiotas drogados, brigões, sujos, vagabundos e de vez em quando delinquentes... Não somos assim, e o perigo deste tipo de difusão é este, confusão.
Poderiam deixar-nos em paz, poderiam nos esquecer, e continuar a divulgar suas vulgaridades e aberrações, sem nos incluir, mas como isto agora nos parece impossível, e para que este texto não soe ranziza, pois sua função é apenas instigar o raciocínio, então vamos curtir os filmes programados especialmente para esta data (Cine Olido por exemplo), se possível curtir a programação da Galeria do Rock (infelizmente e geralmente brega e equivocada), ler as matérias pertinentes e de fontes confiáveis, ou mesmo assistir a programas que enxergam por outro lado, como o Metrópolis da TV Cultura por exemplo, ou seja, APROVEITEMOS, MAS CONSCIENTES...
A vida é rock!!

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Já aceitamos Redecard à distância, mas não ainda pela Loja Virtual

Novela Redecard.
Enquanto nosso webmaster está correndo, já com olheiras, coitado, pro nosso site aceitar novamente o Redecard, à vista ou parcelado, conseguimos uma vitória. Já conseguimos aceitar o pagamento via Redecard, à distância, digitando na maquininha... Isso porque a maquininha da VISA passou a aceitar cartões Redecard a partir de hoje.
Quando é a primeira compra, precisamos de uma autorização, disponível neste link:
http://www.diehard.com.br/lojaweb/autorizacao_cartao.html
Isto é legal e corriqueiro, chama-se "assinatura em arquivo".
Para clientes que já nos conhecem e têm confiança em nós, aliás pode confiar, somos de extrema confiança, nem precisa desta autorização, o cliente nos passa o número direto pelo telefone. Não ficamos com estes dados, passamos direto, com o cliente na linha.
Esta autorização, caso opte, ou prefeira, ou ainda, queira, pode nos ser enviada via e-mail, ou mesmo por fax, mas apenas na hora do pagamento, claro. Dizemos isto para salientar a necessidade de, antes, reservar os produtos conosco, definirmos o frete e aí sim, o pagamento.
À disposição...

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Esquecemos o adesivo do Edguy na promoção com o SUB

Putz, sabe aquelas besteiras enormes que a gente comete do nada, e nem acretita que cometeu? Pois é, fiz isto. Coloco pela primeira vez na primeira pessoa aqui pois fui eu mesmo, Fausto, que fiz isto. O "esquecemos" do título acima é só pra ficar mais bonito, pois falo em nome da Die Hard, claro...
Somos parceiros de um monte de gente que gosta, trabalha, divulga ou seja, vive o rock clássico e o heavy metal e tendências aqui no Brasil e no mundo. São selos independentes, revistas especializadas, fã-clubes, etc... e do SUB (Fã-clube do Edguy), somos parceiros há séculos... Falo mais com a Sabine lá, que é amiga, e super ágil, esperta e toda certinha (desculpe Sabininha...). Ela fez uns adesivos do SUB bem legais, e disponibilizamos pro último sorteio, junto com brindes da Die Hard.
Fiz os pacotes, sempre faço, pessoalmente, pois gosto muito disto, de promoções e tal, e minha equipe só observa...
Separei as coisas da Die Hard bem antes dos adesivos, pois sou ansioso demais, e o envelope da Sabine, com os adesivos, levei pro estoque da Die Hard, ondé é mais seguro. No final da promoção simplesmente entregamos SÓ O MATERIAL DA DIE HARD. E pronto, dormi legal até ontem, quando a Sabine começou a me dizer que estavam reclamando. Primeiro achei estranho, será que esqueci de colocar EM UM pacote? Será? Sou tão detalhista, ansioso e metódico... Depois outra pessoa reclama... Mais estranho ainda, comecei a pensar, "Ué, reclamaram com a Sabine por que? Eu é que preparei os pacotes" e, na terceira reclamação já liguei pro estoque e conferi. O ENVELOPE ESTÁ LÁ, NA MINHA GAVETA... Que vergonha... QUE VERGONHA...
Desculpe leitor, cliente, amigo, participante, ganhador... DESCULPE MIL VEZES...
Desculpe Sabine, e todo mundo...
Vou dar um tempo com isso pra rever este processo. Talvez seja melhor o próprio fã-clube se encarregar desta etapa. Disponibilizaremos os brindes pro fã-clube e pronto. (Desculpe aumentar seu trabalho Sabine, se aceitar, claro...). Mas acho que será mais seguro pra todos... E, pra mim, CHEGA DE MICO...
Veja o que pedi pra Sabine divulgar, logo abaixo...
Desculpe, obrigado e abraço,
Fausto
DIE HARD

-------------------------

Olá,
Meu nome é Fausto, sou um dos gerentes da Die Hard, responsável, entre outras coisas, pelas promoções. Somos antigos parceiros do SUB. Recebi os adesivos e, desculpe, esqueci de colocá-los nos pacotes promocionais que eu mesmo fiz. Foi um esquecimento, simples trabalhoso, eu sei. Desculpe.
As pessoas que vieram buscar os pacotes promocionais no balcão, por favor, venham de novo buscar o adesivo, colocarei outro CD surpresa de brinde em pedido de desculpas e pra não ficar só o adesivo na sacolinha, e pras pessoas que foram pelos Correios, enviaremos.
Para organizarmos, é preciso colocar um prazo, então estarão à disposição aqui a partir de 3a. feira (29 de junho) a 29 de julho (pois hoje, 25 de junho e segunda-feira, 28 de junho, são dias de jogos do Brasil e os Correios funcionam meio período e de forma deficiente).
Esperando, sinceramente, que compreendam e perdoem este equívoco, agradeço.
Vejam mais em http://www.diehardrecords.blogspot.com/
e em http://twitter.com/diehardrecords
Fausto
Die Hard

terça-feira, 22 de junho de 2010

Problemas com o Redecard - Resumo

Na loja, presente fisicamente, não temos nenhum problema, mas tanto no site como com vendas à distância, infelizmente, nos criaram um problema-monstro.
Não sabemos exatamente ainda o que houve, mas com certeza os problemas são criados pela própria Redecard, pois com o VISA não acontece problema algum. No site, começou desfazendo os pedidos dos clientes, sem nos dizer qual o motivo, à revelia. Como todo Call Center, o deles também não funciona, os atendentes não têm qualificação técnica nem autoridade para tomar nenhuma decisão. Como se não bastasse os pedidos sendo desfeitos, nos proibiram de passar o cartão dos clientes à distância via telefone, serviço que tínhamos há mais de uma década. Ou seja, para vendas à distância não funcionam mais.
Sabemos que este não é um problema generalizado, é pra lá de específico, e este texto é uma satisfação aos nossos clientes, apenas isto.
Como cada vez eles nos dão um motivo diferente, estamos correndo atrás de todos eles, por isto tiramos a opção de pagamento via Redecard do nosso site. Nos disseram que era nosso provedor, que nos passou um calhamaço de parâmetros que nosso webmaster está tentando desenrolar, e mesmo assim as tais “ocorrências” abertas com “número de protocolo” e etc demandam tempo, além de boa vontade, competência e senso de responsabilidade. Como juntar todas estas qualidades numa só Empresa é muito difícil, imagine juntar duas ou mais Empresas com estas qualidades... É o que estamos tentando.
Mas conseguiremos, sempre conseguimos, já passamos por problemas muito, muito maiores. Nossa previsão é que dentro de alguns dias, talvez umas duas semanas, volte tudo ao normal. Chegamos a esta conclusão baseados em opiniões técnicas, e as adotamos.
Num momento em que a VISA passará a aceitar cartões da Redecard, é muito estranho este comportamento deles, em todo caso, tudo se acertará, sem dúvida.
Enquanto isso pedimos muito a você, cliente, ou seja, além da compreensão, um pouco de paciência. Todas as outras formas de pagamento estão OK, vale dizer.
Não custa repetir que, para vendas diretamente no balcão, com o cliente fisicamente presente, não há problema algum.
Obrigado!

sábado, 19 de junho de 2010

Tiramos o Redecard do ar em nosso site, temporariamente...

Pois é, a novela continua... Um coloca a culpa no outro. Até onde sabemos (se é que sabemos de algo de fato) nosso provedor (Locaweb) alterou algum parâmetro, e isto causou um conflito nas transações entre eles (Locaweb) e a Redecard. Nosso site aceita a compra, o Redecard a desfaz, simplesmente, e sem aviso nenhum. Nosso cliente fica irritado, e com toda a razão, e nós aqui nervosos e com os atendentes dos SACs deles daquele jeito que todo mundo sabe como é... A sorte é que temos um webmaster esperto que acaba sempre descobrindo o problema e resolvendo, mas ele tem de ir tateando, pois faltam as informações mais elementares possíveis.
Por conta disto, enquanto está neste pé, resolvemos tirar a opção de pagamento do Redecard do ar, somente em nosso site, na loja continua tudo funcionando.
Esperamos restabelecer em breve, não só esperamos como queremos, devemos, precisamos...
CONTAMOS COM SUA COMPREENSÃO E SOLIDARIEDADE, POIS SABEMOS QUE QUALUQER UM DE NÓS OU JÁ DANÇOU OU AINDA VAI DANÇAR COM UM SAC DA VIDA QUALQUER DIA DESTES...
Estamos à total disposição do cliente, aceitamos toda sugestão e contamos com isso...
Desculpe-nos, em nosso nome principalmente, e em nome destes parceiros atabalhoados.
Obrigado!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Compras no Redecard desfeitas em nosso site... Continuação!

Achamos que a pior coisa numa corporação ou nas Empresas grandes é o pavoroso SAC. Cada atendente fala o que quer, não tem poder de negociação, nem comprometimento com o cliente. Alguns SACs são terceirizados, imagine, justo a pessoa responsável por falar com o cliente, que é o verdadeiro patrão, nem trabalha na Empresa. A maioria dos SACs americanos estão na Índia, pois a mão de obra é mais barata, e os coitados dos indianos ainda tem de fazer curso de "inglês-americano" pra tirar o sotaque e adotar um nome americano também, como James ou William, pois os verdadeiros nomes indianos são para os americanos, e às vezes para nós também, impronunciáveis...
Pois é, continumoas com problemas de pedidos desfeitos em nosso site quando a compra é através do Redecard e, principalmente, parcelada. As compras passadas à vista não, são aprovadas direto.
Os atendentes do SAC do Redecard já nos falaram de tudo, sendo as últimas informações constantes na postagem anterior e, o atendente de hoje, já o décimo ou décimo-primeiro que falamos, nos disse que talvez tenha havido alguma alteração feita por nosso provedor. Isso nos acendeu uma luz, realmente pode ser mas, claro, dependemos do SAC de nosso provedor... Não é o máximo?
Claro que temos pressa, e que gera nervosismo aqui pois queremos atender nossos clientes da melhor maneira possível, e desfazendo o pedido deles é que não será. Entramos em contato com nosso webmaster (de novo) e ele está lá, quebrando a cabeça pra ver como podemos fazer. Abrimos uma ocorrência em nosso provedor também, imediatamente. Mas é tudo muito lento, muito burocrático, ninguém leva nada a sério, é muito triste tudo isso... Hoje de manhã falou no rádio (Eldorado FM) que as empresas campeãs de reclamação no PROCON são, em ordem: Itaú, Telefônica e Eletropaulo, ou seja, eles de fato não precisam de clientes. Clientes são uma perturbação, contratem alguém pra dizer "Sim senhor", "estaremos tentando providenciar, senhor", no SAC terceirizado deles e pronto, resolveram. Clientes do Itaú mais espertos fecham a conta e abrem em outro banco, nem sempre funciona mas não custa tentar, os da telefônica talvez façam o mesmo, ao menos há possibilidade de ir pra, talvez, quarta no ranking, a VIVO, mas os da Eletropaulo estão totalmente ferrados, naõ existe alernativa.
Tudo isto é um desabafo enorme, mas o local pra isso é aqui mesmo num blog, não é? O resumo é que estamos correndo, cada um de um lado, nosso webmaster quebrando a cabeça pra linkar corretamente a Redecard e o nosso provedor, nós com ocorrência aberta com eles e cobrando o tempo todo, e também questionando a Redecard pra ver se tiramos algo a mais de algum atendente mais informado, depois de teclar um milhão de dígitos e ouvir musiquinhas de mal gosto até dizer chega...
E, o principal, pedimos desculpas sinceras a você cliente, que tem sofrido com isto. Sabemos que você tem muitas opções a mais que os clientes do Itaú, da Telefônica e da Eletropaulo, e isto nos alarma muito mais, pois no que depende de nós estamos trabalhando com muita energia, vontade e responsabilidade, mas infelizmente dependemos destas corporações e Empresas enormes que detém o monopólio destas ações (Redecard, provedor, banco...).
Sugerimos que, havendo interesse e disponibilidade, nosso cliente opte primeiro por fazer o pedido pelo Redecard mesmo, mas sem parcelar. Desculpe o incômodo, esperamos que seja por pouco tempo, estamos trabalhando duro com este objetivo ou opte por outras formas de pagamento como VISA, depósito bancário ou boleto bancário...
Estamos enviando o seguinte texto para nossos clientes, abaixo.
E estamos à disposição total aqui, lhe aguardando.
Esperando que compreenda.
Obriagdo e abraço,
Fausto - DIE HARD

Olá...
Estamos com sérios problemas com a Redecard, que tem desfeito alguns pedidos por detalhes mínimos, como por exemplo quando você preenche o endereço para envio da fatura alterando "apto" por "ap" (abreviando "apartamento"), por exemplo, e, pra complicar, temos problemas com nosso provedor também, que de vez em quando altera alguns códigos de programação e não nos comunica. Resumindo, seu pedido foi desfeito por sua administradora, podendo ser por problemas gerados por eles mesmos ou por problemas gerados por nosso provedor.

Pedimos sinceras desculpas, e adiantamos que nosso webmaster está trabalhando sem parar para resolver, no que está ao nosso alcance, claro.

Seus produtos estão reservados conosco (indisponíveis no nosso site) pelos próximos 2 dias úteis (incluindo sábados). Enquanto isso, notamos que os pedidos que não são parcelados estão sendo aprovados, caso queira e possa refazer o pedido desta forma, basta nos avisar e colocaremos os itens à disposição em nosso site novamente para você, caso opte por outro tipo de pagamento também, como pelo cartão VISA, depósito em nossas contas, etc...

Desculpe, obrigado e abraço,
EQUIPE DIE HARD

sábado, 12 de junho de 2010

Problemas com o Redecard desfaz algumas compras no nosso site...

A Redecard fez algumas alterações no Sistema deles, e só pioraram para nós e para alguns clientes que se utilizam deste cartão. Há algum trâmite entre o emissor do cartão (banco) e a administradora (Redecard)onde a transação é travada. Acontece que nosso site é seguro (https), quando o cliente faz a transação financeira, a faz no ambiente da administradora do cartão, nós não temos acesso nenhum. Quando demora um tempo a mais entre a administradora e banco e vice-versa, eles simplesmente desfazem a compra, e pronto. Trocando em miúdos, por incompetência do Sistema deles, eles simplesmente não concluem nossa venda, em nome da "segurança"... A Visa não tem problema nenhum com isto...
Pra piorar mais ainda, não nos permitem mais passar o número do cartão na maquineta da loja (o Visa permite).
Tem cliente que nos avisa e tenta de novo, precisa nos avisar para colocarmos os produtos disponíveis de novo... Alguns conseguem, outros não...
EXISTE UM DETALHE QUE PODE FAZER TODA A DIFERENÇA, QUANDO VOCÊ ESTIVER EFETUANDO O PAGAMENTO, NO AMBIENTE DA REDECARD, O SISTEMA DELES PEDIRÁ O ENDEREÇO DA FATURA, ESTE ENDEREÇO PRECISA SER DIGITADO EXATAMENTE (EXATAMENTE MESMO) COMO VEM NA FATURA, SE ESTÁ ESCRITO "APTO" NA SUA FATURA (ABREVIANDO "APARTAMENTO"), NÃO ADIANTA COLOCAR "AP".
Em suma, não sabemos se continuará assim, já reclamamos mas nem sempre admitem... E sugerimos para os clientes fazerem o mesmo...
A incrível porcentagem de 80% de compras desfeitas talvez não signifique nada para eles, mas é muito, mas muito mesmo, pra nós...
O que queremos é transmitir a verdade para o cliente, que O PROBLEMA NÃO É DE NOSSO SISTEMA, POIS NOS OUTROS CARTÕES NÃO HÁ PROBLEMA ALGUM, muito pelo contrário, temos o maior orgulho de nosso Sistema, das lojas especializadas é, ainda, o único que funciona neste nível de segurança, e não alteraremos isso de forma alguma, por nada...
É isto, aguardando que o cliente que tenha passado por isto em nosso site, compreenda, nos colocamos totalmente à disposição, e faremos tudo o que estiver em nosso alcance, não deixe de entrar em contato.
Abaixo, o texto que enviamos pros clientes que passam por este tipo de problema...
Obrigado!!!!

Olá,


Recebemos seu pedido, mas ele foi desfeito pela sua própria Administradora REDECARD.



Nosso site está dentro de todos os padrões de segurança sugeridos pelos especialistas, é tão seguro que, quando você faz este tipo de transação, o faz no ambiente de sua Administradora. Nosso Sistema nada tem a ver com o que ocorreu com o seu pedido. Sua Administradora efetua transações com seu banco de ida e volta, nosso Sistema (Die Hard) só fica aguardando a resposta que, no seu caso, veio negativa. Isto geralmente ocorre por demorar além do limite que eles mesmos estipularam (o tempo de transação entre Banco e Administradora e viceversa).



Somente a título de informação, das compras efetuadas por este cartão em nosso Sistema, APENAS 20% (APENAS VINTE POR CENTO!!!) são aprovadas sem este tipo de problema, por isso sugerimos que você entre em contato com eles (Administradora e/ou Banco), infelizmente nem sempre admitem, assim, quem sabe possamos ajudar a melhorar o Sistema deles.


EXISTE UM DETALHE QUE PODE FAZER TODA A DIFERENÇA, QUANDO VOCÊ ESTIVER EFETUANDO O PAGAMENTO, NO AMBIENTE DA REDECARD, O SISTEMA DELES PEDIRÁ O ENDEREÇO DA FATURA, ESTE ENDEREÇO PRECISA SER DIGITADO EXATAMENTE (EXATAMENTE MESMO) COMO VEM NA FATURA, SE ESTÁ ESCRITO "APTO" NA SUA FATURA (ABREVIANDO "APARTAMENTO"), NÃO ADIANTA COLOCAR "AP".


Para concluir, o Sistema deles também não nos autoriza mais a passar seus dados manualmente aqui na maquineta da loja, era um subterfúgio que usávamos antes...



A última sugestão, desculpe-nos chegar neste ponto, mas é tentar com um cartão VISA, a probabilidade disto acontecer com este cartão é quase nula, uma vez que o Sistema deles é completamente diferente (melhor).



Caso, depois de tudo isto, você tenha, além da consciência de que não somos culpados, tenha a paciência e continue seu interesse pelos produtos, pedimos que tente efetuá-lo novamente pelo site mesmo, infelizmente não há garantia de que funcionará na insistência, ou então deposite o valor em uma de nossas contas abaixo, por favor, AVISANDO-NOS banco-data-valor exato por e-mail mesmo ou por este link: http://www.diehard.com.br/lojaweb/deposito.asp



Finalizando, fique sempre alerta quando estiver efetuando qualquer compra pela internet, verificando sempre se o ambiente é o se segurança (https), COMO O NOSSO, que utilizamos para segurança nossa e de nossos clientes. Estamos MESMO à sua disposição, e fazendo o possível para lhe atender, e abertos a sugestões, por favor, entre em contato...



À disposição.

Obrigado e abraço,

Thiago Alves - DIE HARD



BANCO DO BRASIL
Agência: 4307-9
Conta Corrente: 1155-X

BRADESCO
Agência: 0423-5
Conta Corrente: 69.069-4

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Agência: 4070
Conta Corrente: 003.00000207-8

ITAÚ
Agência: 0170
Conta Corrente: 17.219-1





DIE HARD
Tel. / Fax. : (11) 3331-3978
Três coisas: 1. Para acompanhar seu pedido direto pelo site, acesse a função "Acompanhe seu Pedido", está sempre atualizada; 2. No twitter tem news e promoções que só conseguimos fazer lá: http://twitter.com/diehardrecords e 3. Não custa repetir: nosso site é atualizado a cada ação, ou seja, o que você vê disponível lá, temos mesmo.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Horários da loja nos horários dos jogos do Brasil

A Galeria terá seus horários e, pra variar, teremos os nossos. A Galeria fechará apenas durante os jogos, mas pelo horário deles no dia 15 a Galeria fecha um pouco após as as 15hs e volta a abrir perto das 18hs, como fechamos as 19hs, então nem voltaremos a abrir neste dia. No dia 26 a Galeria abre de manhã e fecha em seguida, pra voltar a abrir apenas as 13:30, então resolvemos abrir as 13:30 direto. Veja resumo abaixo, Obrigado...

DIA 15/06 – FECHAREMOS AS 14HS E NÃO VOLTAREMOS A ABRIR
DIA 25/06 - ABRIREMOS AS 14:00HS

terça-feira, 1 de junho de 2010

Ocorrências no site: Pré Venda; Fale Conosco, Comunicação de Depósito Bancário e “Avise-me” em produtos fora de estoque.

Agora já está tudo OK. É bom começar assim para não ter dúvidas...Vamos lá, primeiro um histórico. Em 1996 fomos uns dos primeiros aqui na Galeria a ter um site (acredite), se não os primeiros mesmo. Os primeiros a vender por e-mail pois as lojas virtuais eram raríssimas e o povo tinha medo de comprar online. Uma parcela da concorrência ria da gente “Hahahaha, vão vender por e-mail...”. É sério! E os pioneiros a ter Loja Virtual atualizada e funcional, a concorrência tinha site só para divulgação, nós já vendíamos. Como sempre prezamos por só vender o que temos, pra poder entregar, no início o acervo era pequeno, pois tínhamos dois estoques, o que tinha mais ia pro site e o que tínhamos pouco negociávamos por e-mail ou telefone.
E, finalmente, não só pioneiros mas por enquanto OS ÚNICOS a ter uma Loja Virtual totalmente atualizada. Todo o acervo está online e caso tenhamos um só produto, quando o cliente compra aqui na loja ele sai imediatamente do site, e tudo o que entra já vai automaticamente para o site, a loja física e a online é uma só... Os únicos...
E não para por aí, a segurança é total, se você conferir em nosso site, quando efetua o pagamento você está no ambiente do seu banco, leia lá “https”. Nem a Livraria Cultura funciona assim, imagine nossa concorrência, isto é raríssimo...
Estamos todos (somos em 5) o tempo todo online. O TEMPO TODO. Não tem como não funcionar com esta obsessão toda. Dá um trabalho hercúleo, mas adoramos isto, e desafios então, tente e verá...
Mas a vida não são só flores, estamos passando por uma fase onde algumas funções do site estão com problemas. Todas as funções que disparam-nos e-mails, de uma hora pra outra passou a não mais fazer isto, não todos os e-mails, alguns apenas, mas nem que fosse um só já seria motivo de alarme... Estas funções são:
- Pré-Venda (a cada CD clicado lá recebemos um e-mail);
- Comunicação de Depósito Bancário (a cada comunicação, recebemos um e-mail)/
- Fale Conosco (todo texto digitado lá nos chega via e-mail) e
- Função “Avise-me”. Quando se pesquisa por alguma banda, quando há algum produto que não temos no momento, há um “Avise-me” em vermelho. Todo clique lá é disparado um e-mail para nós.
Pois bem, durante o mês de maio recebemos menos e-mails destas funções do que costumávamos, e a tendência sempre foi crescer, desde que inauguramos o site, nunca baixou. Isto nos alarmou e, alarmados, corremos atrás de nosso webmaster. Solícito e sempre a postos ele nos explicou que não alterou absolutamente nada em nosso Sistema. Como ele é obsecado como nós, fez todos os testes possíveis e diagnosticou que o problema era intermitente e randômico, e que, muito provavelmente seria de responsabilidade de nosso provedor, eles talvez tivessem alterado algo. Como sabemos, estas coisas demoram bastante pra serem resolvidas, enquanto estamos em contato com nosso provedor, pra não ficarmos parados, nosso webmaster criou um relatório para cada uma das funções acima, não mais dependendo de e-mails, com exceção dos produtos sem estoque.
Com isto, se você se utilizou de uma das funções acima de meados de abril pra cá, por favor, havendo interesse ainda, refaça este contato. Quanto a produtos fora de estoque, nesta fase, solicitamos que você nos envie diretamente um e-mail dizendo qual o produto que está fora de estoque você tem interesse ou em ser avisado ou para reservarmos quando o recebermos novamente.
Pedimos mil desculpas, ficamos transtornados quando isto acontece, mas infelizmente é algo fora de nosso alcance e estamos fazendo tudo o que podemos para solucionar tudo no menor prazo possível.
Alardeamos em nossos anúncios que tudo funciona, que se pedir pra avisar, avisamos mesmo, etc... e é tudo verdade, estamos alertas o tempo todo, mas acidentes acontecem, esperamos que você compreenda...
Agradecemos sua paciência e compreensão, estamos totalmente à disposição em todos os nossos meios de comunicação e, afirmando, AGORA ESTÁ TUDO FUNCIONANDO NORMALMENTE. Só precisamos, por enquanto, de um e-mail para produtos fora de estoque pois a SEÇÃO PRÉ-VENDA, A SEÇÃO FALE CONOSCO E A COMUNICAÇÃO DE DEPÓSITO BANCÁRIO JÁ ESTÃO FUNCIONANDO NORMALMENTE...
Obrigado!!!

sábado, 29 de maio de 2010

Quando chega aqui primeiro...

Muitos produtos chegam primeiro pra nós. Não é uma atitude muito inteligente explicar aqui o motivo, pois a concorrência também lê nosso blog e já fica puta da vida por recebermos primeiro certas coisas, se falarmos alguns dos motivos então, seremos fuzilados :)
Infelizmente também não iremos relacionar quais os produtos, pois através destes chega-se nas distribuidoras...
Mas é uma realidade. Alguns produtos importados e muitos produtos nacionais, de majors inclusive, mas a maioria de selos pequenos. Não só chega primeiro aqui mas às vezes fica por muito tempo exclusivo.
Oportuno dizer que muitas bandas e músicos independentes distribuem conosco pois vendemos para o mundo todo, alguns deles muito famosos como Kiko Loureiro e Aquiles Priester, e algumas bandas em ascenção como Shadowside, entre muitas outras...
Não somos só uma loja, nossos interesses vão muito além!
Seja bem vindo(a)!

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Musica Diablo

Musica Diablo é a banda de Derrick Green, do Sepultura. Mas nada tem a ver com o Sepultura atual, é thrash tradicional, talvez como o Sepultura poderia estar. Talvez por isto mesmo Derrick Green está no Musica Diablo. Esse CD merece ser ouvido antes de se formar um conceito. Se não conhece e tem este interesse, peça pra ouvir na loja ou entre em nosso site e pesquise pelo CD, lá tem links para Myspace e para o site da banda.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Aumento de preços da Laser Company...

Somos parceiros da Laser Company (também) há muitos anos, há bem mais de uma década. Eles distribuíram nosso primeiro lançamento (VersOver - Love Hate and Everything in Between) e até lançamos juntos o CD do Delpht - Screams of Ice, e desde então temos um excelente relacionamento. Houve até o episódio onde entramos de bobeira na produção de um show onde vários dos envolvidos não eram as pessoas apropriadas para trabalharmos juntos, por N motivos, e fomos, digamos, "salvos" pela Laser Company, fazendo com que o show rolasse tranquilamente sem que os músicos envolvidos ou o público sofresse qualquer consequência.

O parágrafo acima é para provar que não temos nada contra a Laser Company, apesar de termos nossas opiniões, nem sempre favoráveis, à qualidade de seus lançamentos.

Mas o assunto aqui é o aumento de preços pelo qual sofreu a maioria de seus produtos. O que vendíamos a R$ 25,00 começamos a vender a R$ 28,00, conforme nosso estoque vai sendo reposto, os CDs e DVDs vão sendo aumentados.

Até enviamos um e-mail a eles com nossa opinião, não nos intrometendo, mas tentando servir de subsídio para esta tomada de decisão tão importante num momento como o que passamos, ou seja, onde as majors (Sony, Universal e esta semana agora a Warner) estão abaixando os preços de seus produtos, e onde as de médio e pequeno porte (onde nos incluímos até como "nanica" com nosso selo Die Hard Records) têm, se não baixado, mas mantido seus preços.

Achamos que o aumento diminui a venda, e, mesmo que a princípio, ainda que com as vendas menores os valores aumentem, talvez a longo prazo não haja compensação, ou seja, cremos que diminuir as vendas não é uma boa nunca, a prazo nenhum.

Mas cada um sabe o que faz, este texto é apenas uma reflexão, tanto para eles como para você que está lendo, e uma satisfação ao nosso cliente, de caráter informativo, para que você saiba que quem aumentou estes valores foi a própria gravadora.

É isto, boa sorte a eles e a nós (vocês e nós) também :)

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Lançamentos e parcerias

Olá...
Finalmente foi pra fábrica mais 2 CDs licenciados pela Mega Force, o Exciter - Long Live the Loud e o Anthrax - Fistful of Metal. Inegáveis clássicos, por isso nosso orgulho :) E com encartes enriquecidos, no caso do Exciter, com bonus incríveis, só aguardando...
O Blaze Bayley - Promise and Terror, também fruto de parceria está esgotando, vendemos muito, mas muito mesmo, também, o CD está pesando o quanto vale...
E mais uma parceria, desta vez com o fã-clube SUB, do Edguy/Avantasia. Para maiores informações, acesse www.myspace.com/savageunionbrazil.
É isso, a união faz a força, ou, paz na terra aos homens de boa vontade, ou ainda, na crise crie, sei lá, estas parcerias com a Rock Brigade, com a Rock Machine, com a Voice Music, com a Open the Road e também com a Savage Union Brazil é prova de que quando os homens querem e se unem, realizam...
E temos muitos outros parceiros, aliás, quem quiser fazer parceria conosco, basta nos procurar, MESMO...
Obrigado a você que está lendo isto, sem você, já sabe, nem existiríamos, e nem há necessidade de bajulação neste caso, é a mais pura realidade...
Abraço,
Die Hard Crew

terça-feira, 13 de abril de 2010

Que Diferença Faz Uma Estação

Nossa irmã (mesmo), nos enviou este texto, e o achamos tão útil que resolvemos fazer algo mais que repassar. É importante em termos culturais, claro, mas também nas relações humanas, veja:

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Olá, Tudo bom?!

Em uma das listas que participo na Internet estavam sendo discutidos erros de português e inglês nos e-mails. Entre críticas, sugestões, reclamações e discussões, parei para refltir sobre o assunto.

Quem me conhece sabe que sempre falo em minhas aulas sobre os cuidados com a língua portuguesa e inglesa. Então, ponto número 1: tenho a preocupação de escrever corretamente e incentivo para que as pessoas façam o mesmo.

Me considero inteligente. E estudada (graduação em Letras Português e Inglês e cursando o 2º em Tradução e Interpretação). E culta, pois leio muito.
Então, ponto número 2: tenho um bom embasamento técnico e nível cultural para escrever bem.

No entanto, cometo erros. Seja por cansaço, digitação falha, distração, falta de paciência de conferir ou qualquer outro motivo, às vezes escrevo umas besteiras que nem eu mesmo acredito.
Então, ponto número 3: errar não é simplesmete uma questão de ignorância.

E pensei, concluindo, que quem não conhece a mim ou a minha história, pode ler um único e-mail e me julgar diferente do que sou na realidade.

A reflexão a seguir é sobre isso: cuidado ao formar seus julgamentos. Tenha uma visão mais ampla sobre as pessoas e as situações antes de pré-julgar ou críticar os colegas. Você pode ter uma impressão errada e perder muita coisa boa! Por outro lado, comunique-se com mais atenção, pois isto interfere na forma como as pessoas o (a) enxergam. E lembre-se de colocar-se no lugar do outro - hoje o erro é dele, mas somos todos humanos... amanhã (ou hoje mesmo) pode ser você.

Abraço Deus os abençoe e bom descanso,
LEILA CRISTINA MESQUITA ALVES
Professora de Inglês e Português



QUE DIFERENÇA FAZ UMA ESTAÇÃO

Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um em uma viagem, para observar uma Pereira que estava plantada em um distante local.

O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o quarto e mais jovem, no Outono. Quando todos eles retornaram, ele os reuniu, e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.

O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.
O segundo filho disse que não, que ela era recoberta de botões verdes, e cheia de promessas.
O terceiro filho discordou; disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto.
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas...

O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore.

Não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação. A essência de quem eles são, e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estão completas. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza de seu Verão, a expectativa do Outono.

(Não sabemos o autor)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

MaestricK, Einstein e a Crise

MaestricK é uma banda que, caso você ainda não tenha ouvido falar, ouvirá com certeza. O Brasil é um celeiro de boas e criativas bandas, sempre foi, nosso problema é que nosso público ainda não percebeu isto, mas este é um problema cultural e não é o assunto deste texto. MaestricK é elogiada por todos que já os ouviram, desde os produtores e divulgadores, eles têm um conceito diferente que une literatura e artes plásticas, e planos para teatro, etc... Mas o que importa mesmo é a música, e ela está lá em toda sua exuberância. Bem, isto não é uma propaganda, pra quem quiser conferir aqui vai www.maestrick.com.
Pois é, nosso amigo Fábio, da banda MaestricK, quando conversávamos sobre a realidade da ascenção, ainda que improvável mas é a realidade, da banda MaestricK e da Die Hard num cenário de música digital tentando dominar o mercado em detrimento às mídias tradicionais (CDs, DVDs...), a realidade da pirataria descarada em centenas de barraquinhas espalhadas pelas cidades com a conivência do Estado e, em menor escala mas tão real quanto, a descaracterização da Galeria do Rock, enquanto falávamos sobre isto, o Fábio citou Einstein, um texto que ele conhecia e que compartilhou conosco, então pensamos em divulgar (não é propaganda!) a banda MaestricK, que merece (de mérito mesmo), e queremos ser, senão os primeiros, mas um dos primeiros a falar neles, e divulgar também o texto do Einstein, então aqui vai tudo de uma vez... OBRIGADO PELA PACIÊNCIA...

A Crise segundo Albert Einstein. *14/03/1879 + 18/04/1955.

Não podemos querer que as coisas mudem se sempre fazemos o mesmo.
A crise é a maior benção que pode acontecer às pessoas e aos países, porque a crise traz progressos.
A criatividade nasce da angústia assim como o dia nasce da noite escura.
É na crise que nascem os inventos, os descobrimentos e as grandes estratégias.
Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ter sido superado.

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.

A verdadeira crise é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a dificuldade para encontrar as saídas e as soluções.
Sem crises não há desafios, sem desafios a vida é uma rotina, uma lenta agonia.
Sem crises não há méritos. É na crise que aflora o melhor de cada um, porque sem crise todo vento é uma carícia.
Falar da crise é promovê-la e calar-se na crise é exaltar o conformismo. Em vez disto, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la.

terça-feira, 30 de março de 2010

Orgulhosamente e sem Modéstia

As frases abaixo são de nosso novo anúncio, quem está fazendo, pra variar, é o renomadíssimo, internacionalíssimo, merecidíssimo, amissíssimo Gustavo Sazes, como tem feito nos últimos anos toda nossa identidade visual e anúncios.

As frases dizem mais ou menos a mesma coisa, mas fazer o que, é toda nossa verdade, é o que nos diferencia da concorrência e nosso dia a dia, o que pensamos, como agimos, ou seja, vivemos isto.

Em primeira mão:

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Orgulhosamente e sem modéstia, somos uma das lojas especializadas (em classic rock e heavy metal e tendências) mais preparadas do mundo para vendas online, e no balcão também, claro.

Nosso Sistema é o único no Brasil, dentro deste universo, totalmente atualizado, o que você encontra no site temos mesmo para entrega, e quando opta por ser avisado, nós o avisamos, sem falhas. Nosso site é também totalmente seguro, toda transação financeira é feita em seu respectivo ambiente.

Vendemos para o Brasil e para o mundo todo há mais de 13 (treze) anos. Só temos produtos novos e lacrados, qualidade e garantia totais. Embalagem segura, todas as opções de pagamentos e fretes, rapidez incomparável e atendimento profissionalmente correto e educado. Não custa repetir: conosco você não perderá nada, nunca, nem tempo ou paciência. Errar é humano e acontece, mas a incidência beira o desprezível.

Este anúncio é um compromisso, só comprando conosco pra acreditar!

terça-feira, 23 de março de 2010

Dando Satisfação sobre o Cancelmento do Lançamento do Picture - Old Dogs New Tricks

Restringindo este assunto apenas ao nosso metier, a música, é óbvio que todos sabem que o nosso mercado está em transformação, isto pelas novas tecnologias, sempre em desenvolvimento, e, nesta transição, também pela pirataria. Nós aqui na Galeria do Rock ainda passamos pela descaracterização da mesma. Com este cenário, os lançamentos de bandas nacionais estão a um passo de fazer parte do passado, e o licenciamento de bandas internacionais, mesmo das clássicas, está cada vez mais restrito.

Nós da Die Hard Classic Rock and Heavy Metal Collectibles (loja) nos adaptamos a estes tempos com tranquilidade, talvez por sempre tratarmos o cliente como realmente o vemos, um colecionador, um de nós, e por trabalharmos na legalidade, apenas com produtos novos, originais e documentados, e com segurança e garantia totais, com fretes e prazos eficientes e com o estoque na loja virtual atualizado a cada ação, ou seja, fazendo a diferença online ou no balcão, modéstia à parte, estamos não só sobrevivendo como crescendo. Todos os compradodes de CDs e DVDs hoje são colecionadores, de uma forma ou de outra, mesmo que não o saibam, e é a eles que nos dedicamos.

O selo Die Hard Records também está em fase de transição, como todos deste mercado. Na contramão, pra variar, continuamos lançando bandas nacionais, o mais recente neste segmento é o excelente álbum da banda gaúcha Desolate Ways - Last Moons, lançado em janeiro de 2010. Já com os licenciamentos estamos com o pacote do tradicional selo Megaforce, em parceria com alguns selos amigos. Os mais recentes são o Exciter - Heavy Metal Maniac e o Overkill - Feel the Fire, e o próximo, já na fábrica, o novo do Blaze Bayley - Promise and Terror.

Pra chegar nesta configuração precisamos de alguns amigos/parceiros honestos e com mais ou menos o mesmo gosto e interesse musical e, não só isto, mas, tanto quanto nós, com muita boa vontade, e os conseguimos. Às vezes lançamos sozinhos, às vezes com ou outro destes parceiros e a união tem feito a força. Mas nem tudo depende de nós, claro. Um CD é fruto de uma simbiose, e algumas destas partes do todo às vezes falham, por diversos motivos, desde a incapacidade mais absurda, passando pela negligência, pela falta de caráter, pelo equívoco, pela procrastinação, pelo acidente, pela irresponsabilidade e até pela falta de motivo aparente...

O cancelamento deste lançamento é fruto de vários destes motivos acima. O que parecia ser simples como comprar uma maçã, e às vezes, quase sempre o é, neste caso foi uma batalha, desde o contato incial (graças ao Bonadia, obrigado), passando pelos ruídos de comunicação e chegando finalmente a um engano enorme, este último por parte da equipe da banda, infelizmente isto é necessário dizer aqui, alguns bois precisam de nome...

Não especificamos isto aqui em detalhes por ser completamente surreal, nem conseguiríamos, a verdade dos fatos é o parágrafo acima mesmo. Sem culparmos totalmente a banda mas sendo claros em dizer que se dependesse apenas de nós este CD já estaria nas lojas... Muito provavelmente ainda o lançaremos, estamos efetivamente lutando por isto.

Aguardemos novidades, estamos a mil pra vencer esta etapa e ajudarmos a definir nosso mercado musical...

Obrigado e abraço!

Mais detalhes, inclusive catálogo para download:
http://www.diehard.com.br/lojaweb/records.asp