terça-feira, 13 de abril de 2010

Que Diferença Faz Uma Estação

Nossa irmã (mesmo), nos enviou este texto, e o achamos tão útil que resolvemos fazer algo mais que repassar. É importante em termos culturais, claro, mas também nas relações humanas, veja:

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Olá, Tudo bom?!

Em uma das listas que participo na Internet estavam sendo discutidos erros de português e inglês nos e-mails. Entre críticas, sugestões, reclamações e discussões, parei para refltir sobre o assunto.

Quem me conhece sabe que sempre falo em minhas aulas sobre os cuidados com a língua portuguesa e inglesa. Então, ponto número 1: tenho a preocupação de escrever corretamente e incentivo para que as pessoas façam o mesmo.

Me considero inteligente. E estudada (graduação em Letras Português e Inglês e cursando o 2º em Tradução e Interpretação). E culta, pois leio muito.
Então, ponto número 2: tenho um bom embasamento técnico e nível cultural para escrever bem.

No entanto, cometo erros. Seja por cansaço, digitação falha, distração, falta de paciência de conferir ou qualquer outro motivo, às vezes escrevo umas besteiras que nem eu mesmo acredito.
Então, ponto número 3: errar não é simplesmete uma questão de ignorância.

E pensei, concluindo, que quem não conhece a mim ou a minha história, pode ler um único e-mail e me julgar diferente do que sou na realidade.

A reflexão a seguir é sobre isso: cuidado ao formar seus julgamentos. Tenha uma visão mais ampla sobre as pessoas e as situações antes de pré-julgar ou críticar os colegas. Você pode ter uma impressão errada e perder muita coisa boa! Por outro lado, comunique-se com mais atenção, pois isto interfere na forma como as pessoas o (a) enxergam. E lembre-se de colocar-se no lugar do outro - hoje o erro é dele, mas somos todos humanos... amanhã (ou hoje mesmo) pode ser você.

Abraço Deus os abençoe e bom descanso,
LEILA CRISTINA MESQUITA ALVES
Professora de Inglês e Português



QUE DIFERENÇA FAZ UMA ESTAÇÃO

Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado, por isso, ele mandou cada um em uma viagem, para observar uma Pereira que estava plantada em um distante local.

O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão, e o quarto e mais jovem, no Outono. Quando todos eles retornaram, ele os reuniu, e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.

O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.
O segundo filho disse que não, que ela era recoberta de botões verdes, e cheia de promessas.
O terceiro filho discordou; disse que ela estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele jamais tinha visto.
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas...

O homem então explicou a seus filhos que todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação da vida da árvore.

Não se pode julgar uma árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação. A essência de quem eles são, e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida podem apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estão completas. Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza de seu Verão, a expectativa do Outono.

(Não sabemos o autor)

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